Desde que Mark Zuckerberg mudou o nome da sua empresa para Meta e passou a gastar bilhões de dólares na construção de um metaverso, esse assunto está entre um dos mais falados no mundo da tecnologia.
Será o metaverso o próximo passo na internet? Será que ele pode se tornar um novo local de trabalho?
Ainda não existem respostas para essas perguntas. Na verdade, a própria definição do que é o metaverso ainda não está bem determinada. Isso porque, para alguns, ele seria uma representação online do nosso universo, para outros, uma expansão do nosso dia a dia.
Como será a relação entre metaverso e trabalho?
Apesar das divergências sobre o que é o metaverso e como ele deve funcionar, uma opinião une o mundo da tecnologia: ainda é muito cedo para determinar se a realidade virtual pode se tornar um espaço de trabalho.
Várias questões precisam ser tratadas antes que as empresas comecem a pensar em construir escritórios no mundo virtual. A primeira delas é que o metaverso não está pronto.
De acordo com um relatório interno da Meta, o seu metaverso, Horizon Worlds, está repleto de bugs. Além disso, os funcionários da própria empresa não conseguem aproveitar o espaço virtual.
Outro ponto importante é a segurança digital das empresas. Além de garantir que suas informações sensíveis estejam protegidas, as empresas precisaram lidar com quantidades absurdas de dados gerados a partir da interação entre os funcionários.
A Universidade de Stanford fez um estudo que constatou que apenas 20 minutos no metaverso pode gerar mais 2 milhões de arquivos apenas dos movimentos corporais.
Mais entraves para o universo digital
Também é preciso levar em conta quais tipos de trabalho poderão ser exercidos no metaverso, já que nem todos profissionais precisam desse universo para exercer suas atividades.
Além disso, o metaverso vai necessitar de seus profissionais específicos, como os moderadores. Eles terão uma função cuja finalidade é policiar o que acontece no mundo virtual e garantir que as regras sejam cumpridas.
Por Ana Luisa
