sexta-feira,20 setembro, 2024

O Carnaval e a estratégia multimídia das marcas

Em terras brasileiras, existe o famoso jargão que o ano só começa depois do Carnaval. Entretanto, embora se aplique à maioria da população, boa parte do mercado começou o ano dois meses antes. Principalmente as marcas que enxergaram a folia de 2023 como uma oportunidade de alavancar o awareness num momento muito importante: o de retomada da festa popular.

Depois da maior festa tradicional brasileira ter sido cancelada em 2021 e realizada fora de época e de maneira limitada em 2022, milhares de brasileiros se viram trocando as fantasias festivas por máscaras cirúrgicas. Não é surpresa que grandes marcas decidiram que não poderiam ficar de fora de um dos momentos mais esperados deste ano.

Foi assim que vimos o Carnaval de 2023 possuir uma cobertura multimídia como nunca se viu antes: com os blocos de rua, shows de grandes artistas em camarotes, trio elétricos e desfiles das escolas de samba no sambódromo ganhando visibilidade nas programações tradicionais televisivas, serviços de streaming e até mesmo em plataformas de vídeos curtos.

A título de exemplo, a Dream Factory, empresa responsável pelo Carnaval de Rua do Rio de Janeiro desde 2010, viu, pela primeira vez, a captação de todas as cotas de patrocínio para a realização da festa, sendo elas adquiridas por Kwai, Elma Chips, Zé Delivery, Águas do Rio e Ambev. Com um investimento de R$ 39 milhões, a organização atraiu grandes players do mercado ao desenvolver soluções de comunicação para que as empresas pudessem, por meio de entretenimento ou serviços, impactar seus respectivos públicos e proporcionar experiência de marca e integração das comunidades.

Na ponta do consumidor, há uma série de vantagens para que participem da festa da maneira mais alegre e memorável possível, tanto presencialmente quanto de forma online.

No universo digital, podendo acompanhar seus artistas favoritos em transmissões ao vivo, torcer por sua escola de samba predileta na televisão, participar de atividades nas plataformas de vídeos curtos que permitem a interação das comunidades, engajamento com o conteúdo, filtros que conversam com o mercado local, entre outras possibilidades. Já fisicamente, vivendo a folia de perto, com facilidades de serviços disponibilizados pelas empresas, ativações presenciais e, acima de tudo, para curtir a festa.

As marcas encontraram uma forma efetiva de engajar com o público fora e dentro do digital, mantendo o foco no que realmente importa após dois anos atípicos por conta da crise sanitária: as pessoas, sejam elas mais conectadas online ou offline.

Por: Claudine bayma

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