A deputada estadual Márcia Huçulak (PSD) ressaltou em discurso na tribuna do Plenário nesta terça-feira (18/04) a importância dos serviços disponíveis na nova Central Saúde Já de Curitiba, inaugurada na segunda-feira pelo prefeito Rafael Greca, com presença da ministra da Saúde, Nísia Trindade.
Criada em 2020, quando Márcia era secretária de saúde da capital, a central ganhou novas funcionalidades. Gerida pela Secretaria Municipal da Saúde, ela faz atendimento telefônico por meio do número 3350-9000 e permite tele ou videoconsulta via aplicativo Saúde Já.
De acordo com Márcia, esta nova fase do serviço precisa ser compreendida dentro de um contexto maior, que é o da ampliação do uso da tecnologia nos serviços de saúde, que ganhou impulso após a pandemia de covid-19 e tem o potencial ampliado com a entrada da internet de quinta geração, o 5G.
“A Central Saúde Já vem contribuindo muito com a qualidade e o fluxo de atendimento da população desde 2020, quando foi especialmente importante para garantir atendimento e encaminhamentos dos casos de covid-19”, diz a deputada. “Agora, ela concretiza avanços no uso da tecnologia a serviços dos cidadãos e cidadãs, a serviço da vida”, disse Márcia, autora do projeto de lei sobre telessaúde que está em andamento na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Paraná.
Durante a pandemia, a central chegou a realizar 1.500 atendimentos por dia – o equivalente ao realizado normalmente por duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Desde que foi criada, acumulou mais de 680 mil atendimentos.
“Esse é um bom exemplo de novos serviços que podem e devem ser incorporados e aprimorados no setor”, avalia a deputada.
Márcia parabenizou o Ministério da Saúde pela criação de uma secretaria de Saúde Digital, comandada por Ana Estela Haddad.
Evolução
A partir de sua criação, a Central Saúde Já foi sendo desenvolvida permanentemente. Além dos casos de Covid, passou a realizar agendamento de exames de mamografia e o preventivo de colo de útero, a fazer orientações para amamentação e para as pessoas pararem de fumar, entre outras ações.
Agora, nesta nova fase, inclui também o atendimento a queixas agudas – como são chamados problemas como dor de garganta, vômito e diarreia, dores de cabeça e abdominal, entre outros.
Inicialmente, a faixa atendida nesse serviço será a de pessoas entre 18 e 25 anos. Segundo a prefeitura, o público-alvo será ampliado gradativamente.
“É importante deixar claro que o atendimento realizado à distância encaminha o paciente, sempre que necessário, para o atendimento presencial, seja na UPA, na Unidade Básica de Saúde ou em hospital, resguardando a segurança para casos mais graves, assim que eles forem identificados”, afirma Márcia.
Os atendimentos são feitos por uma equipe de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e psicólogos. Entre as funcionalidades do sistema está a emissão de receita e de declarações e atestados, além de orientações diversas.
Fonte: PB