O plano da Netflix em 2023 é cobrar de quem compartilha a senha do serviço. Atualmente com cerca de 223 milhões de assinantes, a plataforma de streaming deve cobrar também das mais de 100 milhões de famílias que têm acesso através de contas de outros usuários.
A prática é bem comum e a ideia da Netflix de monetizar já é ventilada há algum tempo. Para reprimir o compartilhamento de senhas, a empresa deve exigir um taxa adicional aos assinantes em caso de uso de conta em outra casa.
A cobrança adicional deve começar nos Estados Unidos já no início de 2023, segundo as expectativas do mercado. Para aplicar o aumento na fatura, a empresa vai se basear em endereços IP, IDs de dispositivos e atividade da conta.
A taxa extra já vem sendo testada na Costa Rica, Peru e Chile desde o começo de 2022, sob o valor de US$ 3. Os usuários precisam inserir um código de verificação enviado ao titular para assistir ao catálogo de filmes e séries, até que o acréscimo seja pago.
No Brasil, a Netflix têm três modalidades de planos. O mais novo e mais barato é o Básico com anúncios, por R$ 18,90 com propagandas de 15 ou 30 segundos durante a programação, podendo ser usado em apenas uma tela com resolução de 720p e sem possibilidade de baixar o conteúdo.
O plano Padrão custa R$ 39,90, com resolução 1080p e uso em dois aparelhos. Jpa o Premium custa R$ 55,90, para quatro telas e resolução 4K+HDR. Caso a taxa extra para outras casas usarem a mesma conta seja mantida nos US$ 3, o valor seria de R$ 15,50, na cotação atual.
Por: Karoline Albuquerque