Na era digital, prestação de contas da alimentação escolar pode ser processo transparente e eficiente

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A transformação digital é um processo que está a pleno vapor no mundo todo. Ela alavanca recursos digitais, permite novos modelos de negócios e atua de maneira tão ampla que facilita até mesmo os trâmites no Setor Público.

Nesse segmento, inclusive, o uso de ferramentas tecnológicas é de extrema importância. Isso porque um Governo que consegue se inserir no contexto digital, pode trazer mais agilidade aos trâmites, atendendo aos cidadãos de maneira mais efetiva e rápida. Mas, para além dessa eficiência, um ponto importante é que a transformação digital consegue trazer mais transparência aos processos, o que é primordial para a gestão pública.

Dois segmentos essenciais para a população são a Educação e a Saúde e ambas estão diretamente conectadas. Um dos pontos mais relevantes está na oferta de uma alimentação saudável aos alunos da rede pública, uma vez que a desnutrição pode afetá-los no desenvolvimento e no aprendizado.

Para garantir que os estudantes recebam alimentação adequada, a Educação Infantil no Brasil conta com algumas diretrizes e protocolos, como a Lei 11.947. Ela defende que garantir a educação alimentar e observar os aspectos nutricionais no desenvolvimento do ensino e da aprendizagem infantil é fundamental e, ainda, que esse tema é tão necessário quanto às bases que regem o currículo escolar.

Para priorizar o direito à alimentação dos estudantes, existe o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar). Hoje, no Brasil, são mais de 42 milhões de alunos matriculados em escolas públicas e 50 milhões de refeições que devem ser garantidas por dia. Com números tão expressivos, é possível imaginar como é complexo para as escolas administrarem e executarem todas as normas deste programa.

Para auxiliar nessa missão, a Digix, empresa de tecnologia que há mais de duas décadas traz soluções digitais, desenvolveu o Cheff Escolar: um software que auxilia as Secretarias de Educação na administração de todas as etapas do processo de alimentação nas escolas, como o cálculo do Censo e a elaboração dos cardápios, por exemplo. Segundo a product manager Evelyn Chiavagatti, o uso desse sistema torna a gestão mais moderna, simplificada e transparente. “Ele contribui para a adequação à legislação que defende o direito do aluno da escola pública à nutrição de qualidade”, pontua.

Prestação de contas – O Cheff Escolar inclui ainda a fase da prestação de contas, indicando como são utilizados os recursos repassados, no âmbito do PNAE, aos Estados, Distrito Federal e Municípios. Evelyn explica que as Secretarias de Educação estaduais ou municipais devem enviar os documentos dos trâmites ao Sistema de Gestão de Prestação de Contas (SiGPC) do Governo Federal. Esse processo é indispensável, pois o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) poderá suspender o repasse dos recursos do PNAE às entidades executoras caso estas não apresentem a prestação de contas dos recursos anteriormente recebidos nas formas e nos prazos estabelecidos na legislação pertinente e/ou não obtiverem a aprovação da prestação de contas pelo órgão.

Evelyn Chiavagatti afirma que o Cheff Escolar torna essa tarefa muito mais segura para as secretarias de educação que optam pelo seu uso, além de tornar os processos mais rápidos. Para se ter uma ideia, essa prestação de contas na Rede Estadual de Mato Grosso do Sul passou de 8 horas para dois minutos, em média, por escola.

“A vantagem de um órgão que utiliza esse programa para um que não o utiliza é que, com ele, todo o trabalho é automatizado, o que torna o processo mais eficiente e assertivo. A prestação de contas é realizada de forma mais ágil e simples, com análise em tempo real das informações inseridas”, afirma. O sistema também sinaliza os tópicos no decorrer do processo para que os dados sejam corrigidos antes de serem enviados ao SiGPC, eliminando divergências e erros nesse processo.

Além dessas vantagens, é importante pontuar que o Cheff Escolar é o único programa em todo o território nacional que atende 100% a gestão do PNAE, o que assegura aos estudantes qualidade de vida e a possibilidade de um futuro ainda melhor por conta dos seus direitos garantidos no que diz respeito à educação e alimentação e, para a população em geral, a certeza de que seus recursos estão sendo geridos de maneira transparente e responsável.

Fonte: Folha de Dourados

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