O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) realizará, em parceria com o Instituto Interamericano para a Pesquisa em Mudanças Globais (IAI), o I Workshop e Fórum sobre Diplomacia Científica MCTI-IAI. O evento, que deve acontecer em dezembro, em Brasília, reunirá profissionais das esferas de governo e pesquisadores interessados em diplomacia científica.
O workshop será o primeiro de uma série de três oficinas sobre o tema, com periodicidade anual. Os encontros devem abordar questões de prioridade nacional e regional para o país, a fim de promover, fomentar e facilitar o processo de tomada de decisão, a integração regional e a cooperação internacional em questões estratégicas no campo da ciência, tecnologia e inovação, por meio do fortalecimento das capacidades profissionais em diplomacia científica.
Fapesc-IAI STep Fellowship Program
O MCTI também participa do Fapesc-IAI STep Fellowship Program, um programa que tem o objetivo de oferecer bolsas de estudo para doutores que desejam aprofundar seus conhecimentos e adquirir experiência prática em bioeconomia. Os selecionados vão atuar como agentes de transformação em órgãos internacionais, federais e estaduais. O projeto é desenvolvido pelo IAI e Fundação de Amparo à Pesquisa de Santa Catarina (Fapesc).
Na primeira fase do programa, o MCTI, através da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais (ASSIN), receberá um bolsista, selecionado em Chamada Pública, e o capacitará como assessor científico em bioeconomia, para apoiar as tomadas de decisões na interface entre ciência e políticas públicas, com foco em questões ambientais, sociais e econômicas.
Durante dois anos, os selecionados pela chamada receberão treinamento e supervisão de mentores nacionais e internacionais para desenvolver a liderança, comunicação, negociação e formulação de políticas públicas baseadas em evidências científicas, fomentando a bieconomia no Brasil e nas Américas.
Para participar, pesquisadores com doutorado interessados devem atender aos seguintes critérios:
• Ser catarinense ou residente no estado de Santa Catarina (catarinenses vivendo no exterior que atendam aos critérios abaixo poderão aplicar);
• Ter concluído o doutorado nos últimos cinco anos;
• Apresentar certificação de fluência em inglês e nível intermediário em espanhol;
• Apresentar uma proposta de Plano de Trabalho alinhada à linha estratégica de fomento ao desenvolvimento da bioeconomia em Santa Catarina, com aplicabilidade a outros estados do Brasil e correlacionada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU);
• Ter dedicação de 30 horas semanais e disponibilidade para residir em Brasília durante a vigência da bolsa.
Para mais informações, consulte o edital.