quinta-feira,19 setembro, 2024

MCTI busca integrar ações com estados e municípios para prevenir desastres naturais

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) realizou nesta terça-feira (7) uma reunião para discutir um plano de ação para prevenir desastres naturais provocados pelas fortes chuvas que devem atingir a região Nordeste nos próximos meses. No encontro, o diretor do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), Osvaldo Moraes, defendeu uma estreita colaboração entre governo federal, estados e municípios para integrar “salas de crises” e aumentar a eficiência da emissão de alertas. Além disso, sugeriu ampliar a rede de observação com sensores geodinâmicos e sensores de chuvas nos municípios.

De acordo com a diretora da Agência Pernambucana de Águas e Climas (APAC), Suzana Montenegro, a reunião foi uma oportunidade de conectar instituições. “Queremos firmar uma grande aliança, em que cada um coloque a expertise de sua instituição e que isso possa ser replicado para outras regiões”, explicou.

Para a ministra Luciana Santos, a ciência pode oferecer soluções para minimizar os impactos dos fenômenos climáticos extremos. “Nos colocamos à disposição para fazer o alinhamento e construir propostas de prevenção para as chuvas que vêm com força a partir de abril”, afirmou.

Segundo ela, o MCTI deve fazer um amplo mapeamento de ações já existentes para aprimorá-las. A ministra lembrou ainda que a iniciativa é transversal e demanda esforços de diversos ministérios e áreas de atuação. “São vértices de uma ação que perpassa diversas áreas, que incluem, por exemplo, projetos de educação, de conscientização e de mobilização da sociedade”, disse.

A reunião também contou com a participação do secretário Nacional da Defesa Civil do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, Wolnei Wolff, e com o diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), Armin Braun.

Fonte: MCTI

360 News
360 Newshttp://www.360news.com.br
1º Hub de notícias sobre inovação e tendências da região Centro-Oeste e Norte do Brasil.

LEIA MAIS

Recomendados