sexta-feira,22 novembro, 2024

Magazine Luiza (MGLU3) e a transformação digital: a importância de colocar a tecnologia no núcleo do negócio

Em um mundo cada vez mais digital, os consumidores colhem os frutos de inúmeras tecnologias que têm mudado o mundo e revolucionado as  indústrias. Para se destacar no mercado e se manter competitivo frente às constantes inovações, ter tecnologia no núcleo (core) do negócio é fundamental.

Segundo o MIT Tech Review, em uma pesquisa sobre Transformação Digital no Brasil, 45,7% das empresas já estavam implementando uma estratégia relacionada ao tema. Os dados são de 2021.

No entanto, 70% das iniciativas de se transformarem digitalmente falham nas empresas. Existem exemplos como a Magazine Luiza (MGLU3).

Por meio de laboratórios de tecnologia e inovação, a varejista conseguiu identificar a crescente tendência de inclusão digital no mercado e as novas necessidades do consumidor que surgiram a partir daí. Com a aplicação de Inteligência Artificial para a criação da assistente virtual, a Magazine Luiza revolucionou a jornada do cliente, criando uma experiência única para seus consumidores.

Como colocar a tecnologia no core?

Exemplos como este deixam claro que o sucesso da transformação digital está pautado na busca do valor. Ou seja, no entendimento de quais necessidades o produto/serviço da empresa está atendendo e, principalmente, como tornar a satisfação dessa demanda uma experiência única e de encantamento.

Dessa forma, os outros 70% das empresas falham no processo por não ter um entendimento claro o core do negócio. Nem de como as oportunidades tecnológicas do mercado se relacionam e se agregam a esse núcleo.

Para garantir uma definição clara de valor e assegurar uma jornada digital de sucesso, é fundamental ter um processo orientado por três principais eixos:

  1. Clientes: entender a jornada do usuário, identificar os atuais pontos de atrito e definir os seus fatores de sucesso;
  2. Competição: avaliar o ecossistema interno e externo da empresa e como esses se relacionam ao seu modelo de negócio e à agregação de valor;
  3. Modelo operacional: definir e estruturar processos voltados para agilidade e eficiência, orientados à entrega de valor superior aos usuários por meio de tecnologia;

Esse framework busca garantir que todo movimento de transformação digital seja pautado em alavancas de valor. Considerando que as alavancas são itens vivos ao longo do tempo, há necessidade de um acompanhamento constante sobre o processo.

Como funciona na prática?

A partir dessa definição, constitui-se um plano de trabalho pautado em três pilares. São eles que permitem uma visão completa dos aspectos fundamentais da Transformação Digital.

Ao fazer assim, é possível direcionar o processo e garantir o alinhamento da estratégia à agregação de valor interna e externamente à organização. Com base nesses aspectos, redefine-se o modelo de negócios, alinhando como a tecnologia se relaciona com o core da organização.

Com isso, o desenvolvimento em cada um dos eixos citados acima é apoiado por outros três pilares. Juntos, eles viabilizam o processo e garantem o alinhamento estratégico entre eles:

  1. Tecnologia: entender a tecnologia como um ativo estratégico e integrado aos desafios e oportunidades do negócio;
  2. Dados: coletar, consolidar e analisar dados para enfrentamento de desafios estratégicos;
  3. Inovação: consolidar uma cultura ágil que promove e incentiva a experimentação;

Faça também como a Magazine Luiza

Assim sendo, o primeiro passo de uma Transformação Digital é analisar internamente a organização. A partir daí, é possível entender quais são os objetivos estratégicos com a iniciativa, qual o nível de maturidade digital, como é a configuração da cadeia de valor da empresa e, por consequência, quais as principais oportunidades de captura de valor.

Em seguida, olha-se para o ambiente externo à organização, analisando quais as principais tendências do mercado e levantando os potenciais de cada uma. Essa primeira etapa compõe um Digital Scan, com o objetivo de entender o cenário atual da empresa e o potencial do mercado em termos de tecnologia.

Com o cenário interno e externo à organização compreendido, inicia-se a construção da estratégia de Transformação Digital. Nessa etapa, chamada de Digital Strategy Construction, é necessário priorizar as oportunidades mapeadas tendo em vista o potencial, os benefícios e riscos envolvidos em cada uma.

A partir delas, são definidas as jornadas de digitalização que tangibilizam o plano de trabalho a ser desenvolvido, bem como suas respectivas estruturas de governança e principais KPIs.

Com o plano estruturado, é iniciada a etapa de execução por meio da estrutura de Transformation Office. Nesse momento, para garantir o alinhamento do plano idealizado a partir das alavancas de valor que estão em constante adaptação, é realizado um acompanhamento ao longo do tempo de desenvolvimento das jornadas definidas.

Dessa forma, constitui-se o plano de sustentação dessas iniciativas buscando efetivar a captura de valor das ações estabelecidas a curto, médio e longo prazo. O objetivo dessa estrutura é justamente definir uma Estratégia de Transformação Digital com foco em agregar valor – não apenas ao cliente, mas a todos os envolvidos pela organização.

Desse modo, além de transformar o modelo de negócios de uma empresa, transforma-se também a cultura empresarial. Isso porque se constrói um motor de transformação perene em constante inovação, integrando a tecnologia no core dos negócios que vai além dos retornos financeiros.

O que há é o potencial de estabelecer a empresa como uma liderança no mercado, tornando-se não apenas um seguidor, mas sim, um definidor de tendências. Portanto, é fazer também como a Magazine Luiza.

Fonte: Money Times

Redação
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