segunda-feira,23 setembro, 2024

Irmãos gêmeos nascem de embriões congelados há 30 anos

No dia 31 de outubro deste ano, irmãos gêmeos nasceram de embriões que haviam sido congelados há nada menos do que 30 anos, batendo o recorde de criogenia anterior, de 27 anos. A notícia foi divulgada apenas nesta segunda-feira (21), sendo que o acontecimento se deu nos Estados Unidos.

Os embriões dos agora chamados Lydia e Timothy Ridgeway foram submetidos ao congelamento no dia 22 de abril de 1992, permanecendo em pequenos canudos submersos em nitrogênio líquido, a aproximadamente -200 °C, por três décadas. É possível que embriões mais velhos já tenham sido usados antes: o US Centers for Disease Control and Prevention (CDC), agência de saúde americana responsável por registrar as taxas de tecnologias reprodutivas, não marca o tempo de congelamento dos embriões.

Na verdade, 3 recipientes embrionários foram transferidos para a mãe, mas apenas 2 destas transferências resultaram em sucesso. Apenas de 25% a 40% delas resultam em nascimentos vivos. O casal queria, especificamente, os embriões que estivessem há mais tempo esperando para serem gestados.

Quase mais velhos do que os pais

A base de dados de doadores não informa o tempo de criogenia, mas suspeitando de uma ordem crescente no número de registro de doador e aplicando essa lógica nas fichas, Philip e Rachel Ridgeway deram um jeito de escolher um embrião mais velho. O pai relata a natureza curiosa da situação: quando Lidya e Timothy “nasceram” dos doadores, ele tinha apenas 5 anos. De certa forma, são os filhos mais velhos do casal, apesar de serem os menores, uma vez que eles também têm filhos de 8, 6, 3 e 2 anos, nenhum fruto de doação de embrião.

De acordo com especialistas, eles podem ficar congelados indefinidamente, sem risco de dano à saúde das crianças. É como se o tempo não houvesse passado para os pequenos embriões. Anteriormente, a recordista de criogenia era Molly Gibson, que nasceu em 2020 após um congelamento de 27 anos. Ela havia tomado o recorde de sua irmã, Emma, que permaneceu em criogenia por 24 anos.

Fonte: CNN

Por: Augusto Dala Costa 

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