Com as mudanças trazidas das inovações tecnológicas, o Marketing 5.0 já é uma realidade em que se discute como a inteligência humana e artificial podem contribuir para impulsionar mudanças relevantes para o mercado e na vida das pessoas.
Pensando na trajetória do marketing ao longo dos anos, é possível questionar se o conceito do mesmo mudou. Segundo Vitor Nogami, professor da FIA Business School, a concepção de marketing continua envolvendo a relação de troca de valor (produtos, serviços e soluções) entre empresas e consumidores. “É importante enfatizar que a forma de gerenciar essa troca, ou seja, a comercialização, com certeza mudou e vai continuar mudando, sendo influenciada por diversos fatores socioculturais, tecnológicos e econômicos”, explica Nogami.
Hoje a FIA Business School atua em diversos setores de inovação, trazendo mais conhecimento por meio da educação corporativa. “É um mercado em constante modificação. Observamos denominações numerais de classificação do Marketing que são, na verdade, utilizadas pela indústria para nomear novas tendências relacionadas às inovações como um todo. No Marketing 4.0, entre 2010 e a chegada da pandemia em 2019, o digital passou a ser atividade principal em muitas empresas. Os smartphones, aplicativos, redes sociais e e-commerce ganharam protagonismo entre empresas e consumidores”, comenta o professor.
Em 2021, muitos autores debateram o Marketing 5.0. Podemos citar o Marketing preditivo que usa dados para entender padrões comportamentais e tendências de mercado ou mesmo o Marketing ágil que exige respostas mais velozes em um mundo cada vez mais competitivo. Com a inteligência artificial e tecnologias como o ChatGPT, as máquinas buscam aprimorar e mimetizar raciocínio, a linguagem natural e os comportamentos humanos. “Neste mundo 5.0 temos um público muito restrito, mas curioso. É necessário analisar a maturidade digital de cada empresa para aplicar de fato essa tendência e observar como ela contribui para o mercado e as relações como um todo”, conclui.