A inteligência artificial (IA) é, sem dúvida, ainda mais no segmento em que atuo, uma das áreas mais empolgantes e revolucionárias da tecnologia moderna, é disruptiva e transformadora de uma nova era, já que está mudando a maneira como interagimos uns com os outros e com o mundo ao nosso redor. Ao mesmo tempo que vemos essas inovações serem responsáveis por melhorias significativas em áreas como a medicina, a educação e as comunicações, também têm gerado novas preocupações. Muitos ainda acreditam que a IA é futurista e fictícia. A realidade é que ela já está presente em muitos aspectos da nossa vida diária e que nem percebemos, desde os algoritmos que determinam nossas redes sociais até os assistentes virtuais que nos ajudam a gerenciar nossas tarefas, como a Siri e a Alexa.
E, falando em IA, o que você me diria se eu contasse que em menos de cinco minutos escrevi o primeiro parágrafo deste artigo usando o ChatGPT?
Isso anima ou assusta você?
Bem, talvez já tenha ouvido falar, lido em algum veículo de comunicação, rede social ou até mesmo usado o ChatGPT – a ferramenta que responde a dúvidas comuns de usuários de forma imediata e é a mais rápida até o momento a chegar a 100 milhões de usuários em dois meses, superando big techs como Facebook, TikTok e Google.
Esse tipo de automação tem gerado controvérsias e preocupações sobre a substituição de empregos humanos e intervenções na privacidade de dados pessoais. Apesar de ser uma ferramenta valiosa, ainda é preciso que um humano saiba os comandos certos e como utilizá-la para ter o resultado esperado ou mesmo para tornar a mensagem mais clara e gramaticalmente estruturada, algo que fez falta no primeiro parágrafo.
Se você pedir para o ChatGPT, por exemplo, escrever um roteiro de um filme de ação, é bem provável que ele o faça. Agora, não espere personagens complexos, reviravoltas no enredo ou qualquer surpresa que seja inerente à criatividade humana.
A realidade é que precisamos aceitar que, como parte do ciclo normal do trabalho, alguns formatos de empregos mais antigos vão se reinventar e novas posições serão criadas, como a dos consultores de Inteligência Artificial para empresas, por exemplo. Atualmente já existem aulas de robótica no currículo escolar, o que nem sonhava na minha época.
Foram séculos para a Revolução Industrial e apenas uma década para migrarmos de uma tecnologia primária para uma avançada. A Inteligência Artificial já está mais imersa na nossa realidade do que imaginamos. Naquele chatbot que facilita nosso atendimento ao cliente, na seleção de músicas para uma playlist musical e nos nossos celulares, como na câmera que, automaticamente, oferece recursos e filtros de acordo com o ambiente e a luminosidade, e até na bateria, que verifica o perfil de uso do consumidor com o tempo e aplica ações que ajudam a economizar energia. Tudo isso facilita o tempo de serviço.
E se hoje já temos uma evolução tão rápida, o que devemos esperar para um futuro próximo? É certo que podemos contar com grandes evoluções, novas descobertas e desafios aos limites, mas sempre vai precisar de um toque humano por trás para que aconteçam.
Fonte: Canal Tech