sábado,09 novembro, 2024

Instituto de Computação inaugura laboratório pioneiro de Inteligência Artificial e Arquiteturas Cognitivas

Com o lançamento do espaço físico do Hub de Inteligência Artificial e Arquiteturas Cognitivas (H.IAAC), no último dia 17, a Unicamp ganha uma nova área dedicada à inteligência artificial. Vinculado ao Instituto de Computação (IC) da Universidade, o laboratório foi construído a partir de um projeto que conta com investimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e das parcerias com o Instituto Eldorado e da Softex (Sociedade para Promoção da Excelência do Software Brasileiro), além do apoio de empresas como a Motorola.

Em seu terceiro ciclo de atuação, o H.IAAC é fruto de um projeto significativo elaborado em 2020, que contou com aporte total de R$ 20 milhões desde a sua aprovação. Tem como foco desenvolver e disseminar conhecimento sobre tecnologias capazes de integrar recursos de inteligência artificial em dispositivos móveis. Suas pesquisas visam, entre outros objetivos, amplificar a capacidade de tomada de decisões de smartphones, tablets e outros devices, para que se tornem menos dependentes da ativação humana. Somente na Unicamp, a equipe reúne mais de 50 profissionais, sendo 23 professores especialistas em inteligência artificial e arquitetura cognitiva. Segundo a Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, alguns deles estão incluídos na lista dos cientistas mais influentes do mundo.

Com o lançamento do espaço físico do Hub de Inteligência Artificial e Arquiteturas Cognitivas (H.IAAC), no último dia 17, a Unicamp ganha uma nova área dedicada à inteligência artificial. Vinculado ao Instituto de Computação (IC) da Universidade, o laboratório foi construído a partir de um projeto que conta com investimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e das parcerias com o Instituto Eldorado e da Softex (Sociedade para Promoção da Excelência do Software Brasileiro), além do apoio de empresas como a Motorola.

A consolidação da atuação do H.IAAC ilustra a capacidade brasileira de protagonizar uma nova fase na inovação mundial, ressalta o reitor da Unicamp, Antonio José de Almeida Meirelles. “Nosso país tem agora a oportunidade de dar um salto e se aproximar do mundo desenvolvido. Hoje, o desenvolvimento da pesquisa acontece da interação entre as áreas e da realização de parcerias. Nós, da Unicamp, somos parte desse movimento em nosso trabalho com inovação”, avalia.

Nesta segunda-feira (20), cerca de 45 pesquisadores, entre docentes e estudantes de graduação, mestrado e doutorado da Unicamp, passam a trabalhar no novo laboratório presencialmente. O diretor do IC e coordenador do projeto, professor Leandro Villas, destaca o pioneirismo do novo laboratório do H.IAAC. “Temos agora uma infraestrutura de ponta, como as que encontramos nos Estados Unidos. O projeto foi inclusive premiado”, celebra. Instalado em um contêiner, conta uma sala de reuniões apropriada para atender à necessidade de fazer reuniões por teleconferências e uma área de integração “muito bem-vinda para receber o pessoal depois de tanto tempo trabalhando remotamente”, pontua o coordenador.

Villas lembra ainda que o H.IAAC não teria saído do papel se não fosse a confiança depositada no projeto pelos parceiros. “Esse projeto nasceu certamente porque a Reitoria acreditou e disponibilizou uma oportunidade, e o Instituto Eldorado forneceu R$ 400 mil para darmos início à construção”, diz, apontando também a atuação fundamental do MCTI, da Softex e da Motorola para que o trabalho do hub tivesse continuidade ao longo desses anos. “Graças a esses apoios, pudemos oferecer bolsas com valores bem melhores do que o padrão. Sem isso, seria impossível segurar nossos pesquisadores conosco, pois o mercado no setor se aqueceu muito com a pandemia”, conclui.

Para o diretor do IC, com o H.IAAC, a Unicamp serve de referência para que outras iniciativas envolvendo universidades e centros de pesquisa, governo e setor privado possam estudar soluções para dores reais da sociedade. “É preciso haver mais uniões como essa, para criar fontes de fomento em um país com tantas carências como o nosso. É muito gratificante poder viabilizar um projeto assim”, conclui.

Fonte: Unicamp

Redação
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