A John Deere, líder mundial no fornecimento de equipamentos e soluções tecnológicas para agricultura, construção e silvicultura, aposta na implementação de parcerias para viabilizar o conceito de inovação aberta no modelo de negócio da companhia. Atuar em conjunto com outras empresas para buscar soluções práticas é a base da inovação aberta. A prática acelera o desenvolvimento de projetos, agregando valor e destaque no mercado e, o mais importante, contribui para que os clientes consigam soluções ideais para suas operações de maneira cada vez mais ágil.
A atuação da John Deere tem sido para instituir de maneira cada vez mais orgânica esse conceito de gestão empresarial em seu modelo de negócio, propondo uma ruptura cultural corporativa em favor do desenvolvimento tecnológico. “Há inúmeras vantagens em abrir o processo de inovação de uma empresa, como redução no tempo, no custo e no risco de projetos, acesso a tecnologias em desenvolvimento e incorporação de soluções na forma de produtos, patentes, pesquisas e protótipos que não seriam gerados normalmente pela empresa, seja por falta de tempo, conhecimento ou recursos”, comenta Débora Rodrigues, gerente de Geração de Valor & líder de Inovação Aberta da John Deere para a América Latina.
O acesso a mercados alternativos, gerando novas oportunidades comerciais por meio de Pesquisa & Desenvolvimento, também é um atrativo da inovação aberta às empresas. “Atualmente, a John Deere investe US$ 6,7 milhões globalmente, todos os dias, nas áreas de P&D. Acreditamos que o produtor deve ter o que há de mais tecnológico para que ele consiga obter a máxima produtividade de sua lavoura, com redução de custos e sustentabilidade”, completa a gerente.
Um ótimo exemplo de atuação da inovação aberta na John Deere é a parceria da empresa com o AgTech Garage, maior hub de inovação no agronegócio na América Latina. Em janeiro desse ano, a empresa expandiu sua colaboração com o hub, tornando-se Innovation Partner. Com isso, passou a promover novos projetos de inovação aberta junto ao AgTech Garage e a participar ativamente do principal programa de potencialização de startups do hub, o Intensive Connection.
Ao lado de seis outras grandes empresas do agro, a John Deere utilizou o programa para buscar soluções que fossem capazes de impactar a rentabilidade das propriedades agrícolas na otimização da logística, no impacto produtivo ou na gestão de custos. A companhia selecionou duas das 14 startups participantes: a Cromai, que desenvolve uma tecnologia de fronteira e visão computacional; e a Scicrop, especialista em big data analytics, transformação digital e soluções para cadeia do agro.
“A participação da John Deere no Intensive Connection potencializou a estratégia de inovação aberta da companhia e permitiu a geração de valor compartilhado ao lado de outras grandes empresas, startups, investidores e, principalmente, produtores”, conclui Rodrigues.
Outra parceria firmada recentemente pela empresa que evidencia ainda mais a importância da inovação aberta é com o Inovabra, ecossistema de empreendedorismo e inovação do Bradesco. A colaboração do Banco John Deere, braço financeiro da companhia, permite maior aproximação com startups e acelera a transformação digital no setor.
A inovação aberta também auxiliará a John Deere a cumprir algumas metas, chamadas Leap Ambitions, que foram estipuladas recentemente e têm como intuito alavancar o valor econômico e a sustentabilidade das operações para os clientes. Dentre os objetivos para 2026 estão conectar 1,5 milhão de máquinas, demonstrar soluções viáveis de energia alternativa de baixo/nenhum carbono e entregar mais de 20 modelos elétricos ou híbridos na divisão de Construção, além de um trator elétrico para agricultura alimentado por bateria e totalmente autônomo. Para 2030, a John Deere tem como objetivo fazer com que 10% da receita recorrente da empresa seja proveniente de serviços tecnológicos oferecidos aos clientes, além de reduzir 50% das emissões de CO2 e garantir que 65% do conteúdo do produto seja sustentável.
Fonte: John Deere