Em 2022 o Brasil se tornou o segundo país mais avançado do mundo em digitalização de serviços públicos. A avaliação foi feita pelo Banco Mundial e mediu o estágio atual de transformação digital em 198 países. Embora especialistas apontem que essa transformação traga inúmeros benefícios à sociedade – calcula-se uma economia total da ordem de 4,6 bilhões de reais – esse novo cenário cria barreiras para uma outra parcela da população. Buscando solucionar o problema de milhões de pessoas que têm dificuldades de acesso à internet e não conseguem realizar tarefas simples como agendamento de atendimento em órgãos governamentais, nasceu a Ponto Fácil, uma rede de franquias que oferece mais de 1600 serviços digitais como: despachante, negociação de dívidas, certidões e documentos e muito mais, com atendimento presencial e digital.
Presente em lotéricas, correios, supermercados, shoppings, aeroportos, escolas, faculdades e lojas de centros comerciais em todo o Brasil, a Ponto Fácil dobrou o número de unidades nos últimos seis meses, chegando a 65 postos de atendimento. A rede é operada por franqueados que contam com suporte de gestão, sistema e marketing.
“Temos um forte pilar de inovação, oferecemos cada vez mais serviços que atendem às necessidades dos clientes de forma rápida e eficiente por meio de tecnologia assistiva, aquela que facilita o acesso a outras tecnologias. Para atender as população que tem dificuldades de acesso à internet ou de realizar alguns serviços digitais, contamos com os conhecimentos locais dos franqueados para oferecer uma solução completa e moderna para as mais diversas necessidades a um preço justo e popular”, explicou o head de expansão da Ponto Fácil, Fernando Cardoso.
O valor de investimento na franquia varia de R$23mil a R$50mil dependendo do número de habitantes das cidades. “Eu, como um empresário lotérico de uma região mais carente de São Paulo, necessitava de diversos serviços que a Ponto Fácil oferecia. Há três anos, adquiri o negócio, apostei na ideia e foi uma das melhores apostas que fiz em termos de empresa e faturamento. Hoje tenho uma carteira de clientes assíduos, pessoas que vão diariamente ao local, um público que não tem conhecimento, estrutura ou tempo para fazer algum tipo de serviço e que contam com nossa ajuda”, explica o franqueado Leandro Coutinho. O empresário levou a Ponto Fácil para dentro de sua lotérica, localizada em um supermercado no bairro Vila Prudente, em São Paulo.
“Hoje realizar alguns serviços públicos importantes é algo exclusivo para quem tem acesso fácil à internet e ao 4G, mas essa não é a realidade de muitos brasileiros. Nós temos dados de estudos que mostram que mais de 35 milhões de pessoas não contam com internet de qualidade ou não possuem acesso algum à internet. Além desse público, tem aquele que tem acesso, mas falta conhecimento para usar a tecnologia, para emitir algum documento, certidão, entre outras atividades. Por fim, há aquele outro perfil que tem acesso, sabe utilizar os serviços, mas não tem tempo, prefere terceirizar algum tipo de tarefa burocrática, e nós atendemos todos esses perfis”, explicou o CEO da Ponto Fácil, Felipe Caldas.
