De acordo com Bill Gates, a inteligência artificial pode avançar até um ponto no qual “não será preciso trabalhar tão duro”

Algumas experiências de semanas com 4 dias de trabalho estão sendo realizadas ao redor do mundo. Mas já imaginou ainda mais dias de descanso para os trabalhadores? Para o empresário Bill Gates, a inteligência artificial pode tornar possível semanas com apenas 3 dias de trabalho.

Impactos da IA no mercado de trabalho

  • A declaração de Bill Gates foi dada durante entrevista para o programa What Now?, de Trevor Noah.
  • Na oportunidade, o cofundador da Microsoft citou os possíveis benefícios da IA para a humanidade.
  • De acordo com ele, a tecnologia pode avançar até um ponto no qual “não será preciso trabalhar tão duro”.
  • O empresário lembrou que, para isso, as máquinas precisariam conseguir preparar comidas, por exemplo.
  • Como resultado, uma semana com expediente de três dias úteis seria possível.
  • As informações são da Business Insider.
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Inteligência artificial já pode desempenhar algumas funções no trabalho (Imagem: shutterstock/Andrey_Popov)

Entusiasta da tecnologia

Bill Gates é um grande defensor da inteligência artificial e comparou o uso de chatbots e sistemas automatizados com o próprio computador, que ajudou a popularizar com a introdução do Windows décadas atrás.

Eu não acho que a IA terá um impacto tão dramático quando a Revolução Industrial, mas certamente será tão grande quanto a introdução do computador pessoal.Bill Gates, em entrevista para o programa What Now?, de Trevor Noah

Sobre os perigos potenciais da IA, o empresário lembrou que softwares de processamento de palavras e editores de texto não acabaram com o trabalho de escritório, mas mudaram as atividades para sempre. Segundo ele, sempre haverá a necessidade de funcionários e empregadores se adaptarem as inovações tecnológicas.

No passado, Bill Gates também já havia afirmado que interromper desenvolvimento da IA não vai resolver os problemas relacionados a esse campo. E que o ChatGPT é “o maior avanço tecnológico em décadas”.

Texto: Alessandro Di Lorenzo