Em um mundo em constante transformação, é rotina nas empresas a implantação de novos processos internos para dar conta de controlar informações pertinentes ao negócio. O desafio, no entanto, é a grande quantidade de processos extras, que são inseridos na dinâmica operacional dia a dia, o que dificulta o acompanhamento. Esse contexto aliado ao fato de que, segundo estimativas, até 75% das empresas brasileiras possuem baixo nível de maturidade em relação ao uso do ERP, pode criar demandas adicionais custosas e de complicado gerenciamento.
Segundo escala de maturidade do ERP Inteligente utilizada pela SAP, as empresas tendem a se encaixar em um dos seis níveis de maturidade, de acordo com sua evolução, conhecimento e usabilidade da solução. O primeiro nível é definido como “sem capacidade independente anterior”, enquanto o segundo nível é descrito como ‘manual”, o terceiro como “fragmentado, e o quarto como “descritivo”. Os últimos dois níveis, o de “previsão”, sendo o quinto nível, e o “autônomo”, como sexto nível, são raros de encontrar no mercado brasileiro, embora descrevam os estágios de transformação digital onde se esperava ver a maioria das empresas usuárias de ERP.
Na prática, as diferenças em termos de maturidade são realmente impactantes. Conhecemos rotinas de operação em que os controles paralelos de informações são realizados em planilhas Excel, mesmo a empresa dispondo de um programa completo de gerenciamento empresarial. Muitas são empresas que ainda não têm maturidade digital e, não tendo essa visão integrada, perdem oportunidades de otimização de processos, redução de custos e aumento de produtividade e rentabilidade, apenas para iniciar a lista de prejuízos.
Para que mais empresas possam evoluir do ponto de vista de utilização do ERP, a automação é o caminho e a hiperautomação é o destino. A hiperautomação, a propósito, é o ponto alto da jornada de maturidade do ERP, que surge para ajudar as empresas a reduzirem o esforço manual e eliminar erros, automatizando tarefas rotineiras, repetitivas e baseadas em regras.
Na busca por essa integração, há soluções que oferecem a hiperautomação, como o SAP Business Technology Platform (BTP), com um conjunto de ferramentas e serviços para as empresas desenvolverem, executarem e gerenciarem seus aplicativos corporativos. Um dos principais componentes do SAP BTP é o Hiper Automation, uma poderosa ferramenta de automação que ajuda as empresas a agilizarem seus processos e melhorarem a eficiência operacional.
A hiperautomação permite que as empresas automatizem todos os seus processos de negócios, de ponta a ponta. Ela é projetada para suportar uma ampla gama de cenários de automação, incluindo automação de processos robóticos (RPA), inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina (ML). Isso não apenas ajuda a aumentar a eficiência como também libera o tempo dos funcionários, permitindo que eles se concentrem em atividades de maior valor, que podem impulsionar o crescimento dos negócios.
Outra vantagem significativa da hiperautomação é sua capacidade de integração com o conjunto de aplicativos corporativos da SAP. Isso permite que as empresas aproveitem os dados e processos existentes para criar fluxos de trabalho de automação mais robustos. A hiperautomação também se integra a outros aplicativos de terceiros, permitindo que as empresas incorporem uma ampla gama de ferramentas e serviços em sua estratégia de automação.
Projetada para ser altamente escalável, permitindo que as empresas automatizem processos em vários departamentos e funções, a hiperautomação fornece recursos avançados de análise e relatórios que permitem que as empresas monitorem e acompanhem seus processos de automação. Isso permite que as empresas identifiquem áreas onde a automação pode ser melhorada e meçam o impacto dela em suas operações de negócios.
Em conclusão, a hiperautomação fornece às empresas uma jornada inovadora para atingir o patamar tão desejado de um ERP com nível de maturidade altíssimo e efetivamente inteligente. E é somente alcançando este nível na jornada de transformação digital que as empresas poderão ter ganhos reais em dimensões, como tempo (com processos automatizados), eficiência (para monitorar e mensurar resultados), insights (para gerar as melhores ideias), qualidade operacional (para aumentar a lucratividade) e percepção de valor.
Fonte: Exame