sexta-feira,20 setembro, 2024

Hash: a impressão digital dos dados

“Qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível de mágica.”

No mundo acelerado de hoje, a tecnologia se tornou tão enraizada em nosso cotidiano que muitas vezes a damos como certa. Interagimos com uma série de dispositivos e aplicações digitais diariamente, sendo que a maioria de seus funcionamentos internos permanecem ocultos para nós, alimentando silenciosamente nossas experiências digitais. Essas tecnologias operam de maneira harmoniosa, moldando nossas interações sem que sequer percebamos sua existência.

Uma dessas maravilhas tecnológicas que se esconde nos bastidores é o hashing, um conceito fundamental em ciência da computação e criptografia. Embora relativamente desconhecido pelo público em geral, o hashing desempenha um papel vital na proteção de nossos dados e na manutenção da integridade dos sistemas digitais.

Ao mergulharmos no mundo do hashing, desvendaremos a magia que ele traz para nossas vidas digitais, garantindo que nossas interações virtuais permaneçam seguras, confiáveis e confirmando frase de Arthur C. Clarke que iniciou este texto.

O hashing é um processo que pode ser comparado à geração de uma impressão digital única para dados. Assim como nossas impressões digitais agem como identificadores únicos, uma função de hash produz um resultado de tamanho fixo para qualquer entrada, tornando-o uma representação única para esses dados. O hashing é amplamente utilizado na segurança da computação, especialmente na proteção de logins e senhas, pois impede que logins e senhas sejam expostas durante a transmissão pela internet.

Hash é a impressão digital dos dados

Vamos explorar as principais características do hashing através de várias analogias para ajudar a entender melhor esse conceito fundamental da ciência da computação (e do Bitcoin!):

Unidirecional

Uma característica essencial das funções de hash é sua natureza unidirecional. Isso significa que é fácil criar um hash a partir de dados de entrada, mas extremamente difícil, senão impossível, reverter o hash para a entrada original. Como analogia, pense numa impressão digital. Uma impressão digital pode ser obtida do dedo de uma pessoa, mas você não pode recriar a pessoa a partir de sua impressão digital.

Determinística

As funções de hash são determinísticas, ou seja, dada a mesma entrada, sempre produzirá a mesma saída, independentemente do computador ou sistema utilizado. Essa característica pode ser comparada a uma receita. Ao seguir a mesma receita com ingredientes idênticos, você sempre obterá o mesmo prato.

Fonte: Exame

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