Esse tipo de combustível é fabricado sem petróleo; projeto enviado ao Congresso prevê investimento de R$ 250 milhões
O “Combustível do Futuro” – que consta num Projeto de Lei (PL) enviado ao Congresso na última semana – é gasolina ou diesel fabricado sem petróleo. Esse tipo de combustível também é conhecido como e-fuel.
Para quem tem pressa:
- O “Combustível do Futuro” é um projeto de lei no Brasil que visa promover gasolina e diesel produzidos sem petróleo, conhecidos como e-fuel;
- O projeto prevê investimento de R$ 250 milhões e tem como objetivo reduzir a dependência de combustíveis fósseis e as emissões de gases de efeito estufa;
- Esse tipo de combustível sintético é produzido a partir de hidrogênio e dióxido de carbono, utilizando fontes renováveis de energia em sua produção;
- O e-fuel possui a vantagem de ser líquido e pode ser usado em motores que usam combustível “normal”.
O PL é um pacote de iniciativas com previsão de investimento de R$ 250 milhões. O objetivo é reduzir a dependência de combustíveis fósseis e a emissão de gases do efeito estufa.
E-fuel: o ‘combustível do futuro’
A gasolina (ou diesel) fabricado sem petróleo é um tipo de combustível sintético feito a partir de hidrogênio e dióxido de carbono. Sua queima emite poluentes, mas sua produção usa fontes renováveis de energia (por exemplo: eólica, solar e hidrelétrica).
Entre suas vantagens, estão o fato do e-fuel ser líquido (ou seja, aproveita a infraestrutura atual de abastecimento), poder ser fabricado na forma de diesel e funcionar em motores que rodam com combustível “normal”.
O hidrogênio também pode ser uma alternativa às baterias de carros elétricos, que são caras e pesadas. Isso porque dá para gerar eletricidade suficiente para impulsionar as rodas com o gás, em células de combustível incorporadas aos veículos.
No Brasil, os combustíveis sintéticos são fabricados em pequena escala, inclusive pela Petrobras. E serão usados para abastecer até os carros da Fórmula 1.
O Projeto de Lei do Combustível do Futuro enviado ao Congresso traz diversas propostas. Entre elas, está a criação de um marco regulatório para esse tipo de combustível no país.
Texto: Pedro Borges Spadoni