O vice-prefeito e secretário municipal José Roberto Stopa (PV), rebateu as críticas de que a realização do plebiscito para escolha do modal de transporte que deve ser implantado em Cuiabá e Várzea Grande seja um gasto desnecessário.

“Governo do Estado está querendo jogar mais de R$ 1 bilhão no lixo sem se quer discutir com a população”, ressaltou Roberto Stopa.

Para o vice-prefeito, a Prefeitura de Cuiabá tem uma posição muito clara, no qual nós defendemos o plebiscito, embora algumas pessoas falem que o plebiscito é jogar dinheiro fora, é perder tempo e etc.

“Primeiro, temos que analisar alguns fatores: Temos vagões, mais de R$ 1 bilhão já foi investido. Então, caso predomine BRT, esse dinheiro vai para o cesto do lixo, porque o que sobraria disso seria os vagões que teria que se encontrar uma forma de ser devolvido, ou enfim. Algo muito difícil de acontecer”, argumenta.

Stopa afirma que, agora, a decisão está nas mãos dos deputados estaduais. “A Assembleia precisa de oito votos para aprovar o plebiscito. Então, na verdade, cabe a Assembleia decidir se quer ouvir a população ou não quer ouvir a população”, alfinetou.

O secretário acredita que o plebiscito é a forma mais democrática de se solucionar esse imbróglio que exaltou ainda mais os ânimos entre o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e o governador Mauro Mendes (DEM).

“Se houver o plebiscito, cada lado, que defende o BRT e o VLT terão de 30 a 40 dias para explicar as vantagens e desvantagens de cada modal. A população terá conhecimento realmente do que é VLT e do que é o BRT”, explicou.

Contudo, Stopa pede que o Parlamento Estadual se sensibilize com a situação. “O que nós estamos pedindo é que a Assembleia aprove o plebiscito e que a população possa, a partir desses estudos técnicos, ter juízo de valor sobre o modal de transporte que o trabalhador vai utilizar. É uma questão muito simples”, justificou.

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