A parceria firmada entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Instituto Federal do Ceará (IFCE) para formar novos profissionais no mercado de tecnologias vai beneficiar o público do Cadastro Único. Nesta sexta-feira (05.07), em Fortaleza (CE), foi realizado evento de lançamento da iniciativa, o programa EmbarcaTech – Residência Tecnológica em Sistemas Embarcados.
No ato, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) esteve representado pela secretária de Renda de Cidadania, Eliane Aquino, e pelo secretário de Inclusão Socioeconômica, Luiz Carlos Everton. As pastas coordenam ações de transferência de renda para pessoas em vulnerabilidade e de promoção a iniciativas de inserção no mercado de trabalho, respectivamente.
“O EmbarcaTech é um programa de qualidade para a nossa juventude. O que nós queremos é exatamente isso, que cada vez mais as oportunidades sejam geradas para esse público, que tanto precisa de políticas como essa para entrar no mercado de trabalho”, destacou a secretária Eliane Aquino.
A parceria entra no escopo do Programa Acredita no Primeiro Passo, coordenado pelo MDS. “Um dos focos principais do Programa Acredita é exatamente a capacitação visando o emprego e o empreendedorismo. Junto com o Instituto Federal do Ceará, estamos fazendo justamente essa revolução, por meio dessa parceria”, pontuou o secretário Luiz Carlos Everton.
O Acredita no Primeiro Passo tem o objetivo de impulsionar o empreendedorismo no Brasil, especialmente entre os beneficiários do Cadastro Único. O Programa oferece microcrédito com taxas de juros acessíveis, prazo adequado, assistência técnica e capacitação para quem deseja iniciar ou expandir seus negócios.
EmbarcaTech
O programa EmbarcaTech, do MCTI, é dividido em duas fases principais: uma capacitação inicial e uma residência tecnológica. A primeira fase consiste em uma capacitação intensiva de três meses (160 horas) oferecida por meio de uma plataforma de Ensino a Distância (EaD) para seis mil alunos. Os estudantes que completarem esta fase com sucesso receberão um certificado de conclusão.
A segunda fase trata de uma residência tecnológica de 240 horas ao longo de 12 meses. A etapa é destinada aos 600 alunos com melhor desempenho na capacitação inicial, que terão a oportunidade de aplicar o conhecimento adquirido em demandas reais de empresas parceiras.
“Com o EmbarcaTech, estamos investindo no futuro da tecnologia no Brasil, proporcionando uma formação sólida e prática que beneficiará não apenas os participantes, mas toda a indústria tecnológica do país”, disse a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos. “A descentralização da oferta dos cursos do tradicional eixo Sul-Sudeste para o Norte e o Centro-Oeste é crucial para promover a inclusão digital e o desenvolvimento econômico em todas as regiões do Brasil, democratizando o acesso às oportunidades tecnológicas”, completou.
O reitor do IFCE, professor José Wally Mendonça Menezes, afirmou que o projeto representa uma oportunidade única para os alunos e para o desenvolvimento econômico do estado. “É uma oportunidade de formação diferenciada, que irá prepará-los para os desafios do mercado de trabalho em constante evolução, permitindo que o público do Cadastro Único e Bolsa Família possa finalmente exercer a sua cidadania em tecnologia”, pontuou.
Assessoria de Comunicação – MDS