Em 2020, Goiás foi o segundo estado no país que mais criou postos de trabalho no setor agropecuário e o quinto no ranking geral da abertura de novas vagas, segundo dados atualizados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). De janeiro a dezembro, o estado registrou a abertura de 2.932 novos postos de trabalho no setor rural – atrás apenas de São Paulo – e 26.528 novas vagas, considerando todos os setores econômicos.

“É um número a ser comemorado. Mesmo com a pandemia e todos os seus efeitos, Goiás registrou saldo positivo e conseguiu criar novas vagas de trabalho, tendo o agro como um dos destaques, já que o estado é o segundo maior gerador de novos postos de ocupação formal, porteira adentro”, diz o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Carlos de Souza Lima Neto.

“Mostra que o segmento tem força no nosso estado e traz resultados. É preciso considerar esse papel do setor agropecuário e o peso que tem no desenvolvimento econômico e social, da porteira para dentro e para fora, como se pode ver na indústria de alimentos, que também é destaque. Quando falamos em crescimento de produção e de exportação é porque há o empresário que contrata e o trabalhador que emprega sua força nesse ciclo de produção. Se esse saldo é positivo é porque estamos no caminho certo”, avalia.

Os grandes destaques na criação de novos postos de trabalho no agro ficaram concentrados nas atividades de apoio à agricultura e pecuária (1.009 novos postos), incluindo atividades pós-colheita (489 novos postos) e serviços de preparação de terreno, cultivo e colheita (353 novos postos).

Também foram destaque as vagas criadas na produção de lavouras temporárias: 943 vagas, incluindo 301 no cultivo de soja; 222 no cultivo de cana-de-açúcar; e 151 no cultivo de milho.

Já na atividade pecuária, foram 480 novos postos de trabalho, sobretudo na criação de bovinos (210 novas vagas), aves (191 novas vagas) e suínos (76 novas vagas).

“Temos variações de abertura e fechamento de vagas ao longo do ano, tendo em vista que o setor funciona de acordo com calendários específicos de preparo, plantio e colheita, que demandam diferentes atividades”, explica Antônio Carlos.

Ainda segundo o secretário, o saldo positivo leva em consideração que há mais contratações do que demissões. “São mais pessoas que passam a ter uma ocupação formal, que é uma das metas dadas pelo nosso governador Ronaldo Caiado. Então, o estímulo e fomento à produção agropecuária empregados pelo governo de Goiás vão impactar nesse saldo, que em 2020 foi positivo”.

fonte: Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento