Ainda em fase de análise, o projeto-piloto pretende avaliar a tecnologia como substituta da fibra óptica
O Governo do Distrito Federal (GDF) e o Ministério das Comunicações (MCom) discutiram, na quinta-feira (14), o desenvolvimento de um projeto pioneiro para uso da tecnologia 5G FWA em escolas da rede pública do Distrito Federal. Ainda em fase de análise, o projeto-piloto pretende avaliar a tecnologia como substituta da fibra óptica.
Para o secretário-executivo da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF), Leonardo Reisman, essa é uma oportunidade de fortalecer a infraestrutura dentro do ambiente escolar. “Umas das questões mais importantes quando tratamos do uso da tecnologia em sala de aula é justamente a qualidade do acesso à internet. A experiência pedagógica em um ambiente conectado permite o uso de ferramentas digitais diversas, enriquecendo o processo de ensino e aprendizagem. O 5G FWA (Fixed Wireless Access) pode ser uma das soluções complementares à fibra ótica”, destacou.
O 5G FWA é uma versão fixa da tecnologia 5G. Nela, um roteador se conecta à internet pelo 5G de uma operadora e distribui o sinal de internet localmente por meio da criação de uma rede Wi-Fi. Por ser de fácil instalação e manutenção, o uso do 5G FWA pode ser mais barato que soluções convencionais.
“Serão as primeiras escolas do Brasil conectadas com 5G para fins pedagógicos utilizados em sala de aula. Com esse projeto-piloto, vamos ver na prática como essa tecnologia irá funcionar em ambiente escolar e se ela será viável como mais uma alternativa para conectar as 138 mil instituições de ensino básico do Brasil. Temos que introduzir internet nas escolas a partir de tecnologias adequadas às suas realidades”, explicou o secretário de Telecomunicações do MCom, Maximiliano Martinhão.
As escolas participantes serão escolhidas pelo MCom e pelo GDF, levando em consideração critérios a serem estabelecidos para viabilizar o andamento do estudo. O projeto contará também com o apoio do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD), da Intelbras e das prestadoras TIM e Claro.
Texto: Redação Jornal de Brasília
*Com informações da Agência Brasília