terça-feira,01 outubro, 2024

Garrafa de Coca-Cola descartada há 25 anos é encontrada em praia

A garrafa de Coca-Cola fazia parte de um lote comemorativo da Copa do Mundo de 1998 e foi descoberta em uma das praias da Ilha do Pontal

Pescadores de São Gonçalo, cidade da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, encontraram, na Baía de Guanabara, uma garrafa plástica produzida há 25 anos. A garrafa de dois litros da Coca-Cola era de um lote comemorativo da Copa do Mundo de 1998.

Para quem tem pressa:

  • Pescadores de São Gonçalo, no Rio de Janeiro, encontraram, na Baía de Guanabara, uma garrafa plástica de dois litros da Coca-Cola produzida há 25 anos;
  • A garrafa fazia parte de um lote comemorativo da Copa do Mundo de 1998 e foi descoberta em uma das praias da Ilha do Pontal;
  • Apesar do desgaste ao longo das décadas, ainda era possível identificar as caricaturas dos jogadores brasileiros que perderam para a frança na final do campeonato;
  • Desde fevereiro, a Federação de Pescadores do Rio de Janeiro já removeu mais de 150 toneladas de lixo do Canal de Magé, rios Suruí e Estrela, Baixada Fluminense, rios Imbuaçu, Pomba e Marimbado em São Gonçalo.

Eles a pegaram na areia de uma das praias da Ilha do Pontal, segundo a TV Globo. No rótulo, apesar do desgaste acumulado em mais de duas décadas, ainda dava para ver as caricaturas dos jogadores brasileiros que perderiam a final para a França.

Garrafa ‘relíquia’

Homem segurando garrafa de Coca-Cola comemorativa da Copa de 1998
(Imagem: Reprodução/TV Globo)

Colônias de pescadores realizam trabalhos de limpeza no Canal de Magé e nos rios Suruí e Estrela, na Baixada Fluminense, e nos rios Imbuaçu, Pomba e Marimbado, em São Gonçalo.

Mais de 150 toneladas desse lixo já foram retiradas pela Federação de Pescadores do Rio de Janeiro desde fevereiro. A entidade mantém o programa Águas da Guanabara, que visa a quantificar e a qualificar os resíduos sólidos, além de medir os impactos sobre a fauna e flora da Baía.

Uma garrafa como a achada pelos pescadores gonçalenses demora 450 anos para se decompor no ambiente, segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Já as tampinhas levam “apenas” 150 anos.

O estado do Rio de Janeiro joga fora mais de R$ 2 bilhões em resíduos que poderiam ser reciclados, de acordo com uma pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

Texto: Pedro Borges Spadoni

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