O Fórum Econômico Mundial, que acontece em Davos, na Suíça, anunciou nesta quarta-feira (25) a iniciativa “Definindo e Construindo o Metaverso”, que reúne mais de 60 empresas, além de especialistas e acadêmicos. O objetivo é construir um metaverso “economicamente viável, seguro e inclusivo”, conforme comunicado oficial do Fórum.
Entre os particiantes, estão grandes companhias como Microsoft, Meta, Sony, Walmart e Grupo Lego, além da startup Magic Leap, por exemplo.
A iniciativa se concentrará em duas áreas-chave. A primeira será a governança do metaverso, isto é, como as tecnologias e ambientes do metaverso podem ser desenvolvidos de forma segura. No compromisso selado para a formação do grupo, os membros se comprometem a buscar equilíbrio entre regulamentação e inovação. As empresas também devem recomendar estruturas de governança para os ecossistemas do metaverso.
Outro compromisso é compartilhar e acelerar soluções que darão vida ao ambiente digital. A ideia é criar valor e identificar incentivos e riscos que as empresas e os indivíduos encontrarão à medida que o metaverso se expandir. O grupo também pretende mapear como as indústrias podem ser transformadas e quais novos ativos podem ser criados.
“A iniciativa fornece à indústria um kit de ferramentas essencial para construir o metaverso de forma ética e responsável. Isso ajudará a garantir que possamos aproveitar totalmente esse meio vital para a interconectividade social e econômica”, disse Jeremy Jurgens, diretor administrativo do Fórum Econômico Mundial.
“O metaverso está em um estágio inicial de seu desenvolvimento. Bem feito, pode ser uma força positiva para inclusão e equidade, unindo algumas das divisões que existem nos espaços físicos e digitais de hoje”, disse Nick Clegg, presidente de assuntos globais da Meta Platforms.
O presidente da Microsoft, Brad Smith, reforçou que o metaverso tem o potencial de oferecer conexões aprimoradas para todos. “Como indústria, cabe a nós garantir que esse novo paradigma seja desenvolvido de forma acessível e coloque as necessidades das pessoas em primeiro lugar”.
Por: LOUISE BRAGADO