No mês de maio as exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 15,11 bilhões, uma alta de 14,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. O valor foi recorde para meses de maio. O aumento foi causado pela elevação nos preços médios de exportação dos produtos agropecuários brasileiros.
Os dados foram divulgados na segunda-feira (27/06) pela Secretaria de Comércio de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Nos cinco primeiros meses de 2022, as exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 63,62 bilhões, valor histórico para o período. O recorde anterior entre meses de janeiro e maio havia sido alcançado em 2021, quando as exportações registraram US$ 49,33 bilhões.
O complexo soja, principal setor exportador do agronegócio brasileiro, registrou um valor recorde em maio de 2022, atingindo US$ 8,15 bilhões. O valor é 6,2% superior ao registrado em maio de 2021. O recorde ocorreu, principalmente, pelo aumento dos preços médios de exportação dos produtos do setor, que subiram, em média, 39%.
Após a soja, os maiores setores exportadores do agronegócio no mês de maio foram as carnes com 14,8% de participação, os produtos florestais com 10,4% de participação, o complexo sucroalcooleiro com 4,4% de participação e o café com 4,2% de participação.
As exportações de carnes chegaram ao montante recorde de US$ 2,23 bilhões. Esse valor ocorreu em função do incremento das vendas externas de carne bovina e de carne de frango. As vendas externas de carne bovina subiram 49,7% e alcançaram US$ 1,08 bilhão.
Importações do agronegócio
As importações brasileiras do agronegócio somaram US$ 1,53 bilhão em maio de 2022, alta de 25,3% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. As importações de fertilizantes registraram US$ 3,11 bilhões, uma alta de 277,8% quando comparado a maio de 2021. Já o volume importado aumentou 56,7%, passando de 2,6 milhões de toneladas para 4,07 milhões de toneladas em 2022.
O incremento das importações de fertilizantes ocorreu em razão da elevação do preço médio de aquisição da tonelada, que subiu 141,2%. Os países que mais forneceram fertilizantes para o Brasil em maio deste ano foram a Rússia com 28,4% de participação, o Canadá com 12,0% de participação, o Marrocos com 11,7% de participação, os Estados Unidos com 4,9% de participação e Omã com 4,5% de participação.