O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária pesquisou e apontou que para a safra 22/23, as despesas do cotonicultor têm estimativa de queda mensal de 0,12% no custo operacional da safra futura. O levantamento é com base nos preços de outubro. Esse patamar foi reflexo do reajuste no custeio, que foi impactado pelo recuo de 0,66% no custo dos macronutrientes.
Contudo, mesmo com a queda no comparativo mensal, o COE da safra futura ainda é 26,97% superior ao da safra 21/22.
Diante disso, o ponto de equilíbrio para o ciclo 22/23 aumentou 14,13% ante o registrado na temporada 21/22. Apesar disso, o preço ponderado da fibra comercializada até outubro é 4,13% superior ao ponto de equilíbrio.
“No entanto, com a desvalorização registrada nos preços da fibra, essa diferença tem ficado cada vez menor. Por fim, considerando a produtividade da pluma da safra 22/23 em 115,76 @/hectare, é necessário que o cotonicultor negocie a sua pluma a pelo menos R$ 159,78/@, para que consiga cobrir o seu custo operacional”, conclui o instituto.