Espetáculo sobre vida e obra de Helena Blavatsky sobe ao palco do Zulmira no fim de agosto

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Helena Blavatsky, escritora e filósofa russa, responsável pela sistematização da Teosofia moderna e cofundadora da Sociedade Teosófica, quem fez ressurgir a prática da bruxaria e do misticismo no século 19, será homenageada no próximo dia 28 de agosto (domingo), por meio do espetáculo teatral “Helena Blavatsky, a voz do silêncio”, ser encenada no Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros, às 19h30, em sessão única.

A peça é um monólogo teatral inspirado na trajetória e na obra da homenageada e será interpretado por Beth Zalcman, com texto de Lúcia Helena Galvão e encenação de Luiz Antônio Rocha. A apresentação convida a plateia a uma viagem “para dentro” e para o despertar para o autoconhecimento.

A apresentação em Cuiabá é fruto da parceria entre a Assembleia Social (Coordenadoria de Integração, Cidadania e Cultura da Assembleia Legislativa de Mato Grosso) e a Escola de Filosofia Nova Acrópole Cuiabá.

Os ingressos estão com preço acessível (R$ 30) e toda a renda será revertida para a atuação filantrópica da Nova Acrópole, que oferecem cursos gratuitamente ou a valores de taxa de manutenção. A venda dos ingressos ocorre presencialmente, das 19h às 22h, na própria sede da Nova Acrópole (localizada na Rua Manoel dos Santos Coimbra, 41, bairro Bandeirantes, Cuiabá) ou on-line, pelo link https://www.bilheteriadigital.com/helena-blavatsky-a-voz-do-silencio-28-de-agosto.

“Ela [Helena Blavatsky] realmente tinha amor pelo conhecimento e fez uma busca pela verdade e, para isso, viveu os mais diversos perigos que um ser humano pode ter, principalmente para a mulher, naquela época. E ela bebeu desse conhecimento na fonte – viajou por vários países, inclusive na América, e encontrou no Tibet a essência desse conhecimento”, contextualizou o diretor da Nova Acrópole Cuiabá, Felipe Klein.

Ainda conforme Felipe, a proposta da peça, cujo subtítulo é “a voz do silêncio” – nome de um dos livros publicados por Blavatsky – é convidar para “esse conhecimento mais interno, mais metafísico. Um encontro com o que é realmente verdadeiro, com o que realmente importa”, em tempos de “muita confusão, muita polarização”.

“Estudo filosofia há muitos anos, sou aluna assídua da Nova Acrópole Cuiabá e sempre fui grande admiradora dos ensinamentos de Helena Blavatsky. Está sendo uma alegria abrir as portas para essa iniciativa, além de fortalecer nosso plano de oferecer um teatro democrático e com programação diversificada”, comenta Daniella Paula Oliveira, coordenadora da Assembleia Social, unidade gestora do Teatro Zulmira Canavarros.

Sinopse da peça

A luz da vela ilumina o cenário e revela um lugar simples no frio de Londres no final do século 19. É um recorte do quarto de Helena Blavatsky, que se encontra sozinha, no seu último dia de vida. Ela revisita suas memórias, seu vasto conhecimento adquirido pelos quatro cantos do mundo, se depara com a força do comprometimento com sua missão de vida e as consequências de suas escolhas. Relembra sua forte ligação com a Índia e seu encontro, em Londres, com Gandhi. “Helena Blavatsky, a voz do silêncio”, é um mergulho no universo que existe dentro de nós.

A homenageada

Elena Petrovna Blavátskaya (1831 – 1891), conhecida como Helena Blavatsky ou Madame Blavatsky, foi uma personalidade complexa, que desde pequena, mostrou possuir um caráter forte e dons psíquicos incomuns. Imediatamente após um casamento frustrado, partiu em um longo período de viagens por todo o mundo em busca de conhecimento filosófico, espiritual e esotérico.

Entrou em contato com vários mestres e, enquanto discípula, fez um treinamento para desenvolver seus poderes paranormais. A partir de 1873, iniciou sua carreira pública nos Estados Unidos e se tornou muito conhecida. Exibiu seus poderes psíquicos para grande número de pessoas, deslumbrando a muitos e despertando o ceticismo em outros. Fundou junto a Henry Olcott a Sociedade Teosófica e, em 1877, publicou sua primeira obra, “Ísis sem Véu”.

Pouco depois, ela e Olcott transferiram a sede da Sociedade para a Índia e passaram a viver lá, até que um incidente, o Caso Coulomb, abalou gravemente sua reputação internacional, quando foi declarada culpada de fraude num relatório publicado pela Sociedade de Pesquisas Psíquicas de Londres.

Voltou para a Europa, onde continuou escrevendo e divulgando a Teosofia. Seus anos finais foram difíceis, estava frequentemente adoentada e se envolvida em discussões públicas, tinha de administrar a Sociedade que fundara e que crescia rapidamente. Mesmo assim, concluiu seu livro mais importante, A Doutrina Secreta, uma síntese de História, Ciência, Religião e Filosofia.

Ficha técnica do espetáculo:

  • Texto original: Lucia Helena Galvão
  • Interpretação: Beth Zalcman
  • Encenação: Luiz Antônio Rocha
  • Cenário e Figurinos: Eduardo Albini
  • Assistente de Direção: Ilona Wirth
  • Iluminação: Ricardo Fuji
  • Visagismo: Mona Magalhães
  • Consultoria de movimento (gestos): Toninho Lobo
  • Operador Técnico: Toninho Lobo
  • Fotos: Daniel Castro
  • Realização: Beth Zalcman e Luiz Antônio Rocha
  • Parceria: Nova Acrópole, Teatro Zulmira Canavarros e Assembleia Social.

Serviço:

  • Helena Blavatsky, a voz do silêncio: Monólogo teatral inspirado na trajetória e na obra da escritora russa Helena Blavatsky
  • Data: 28 de Agosto (domingo), às 19h30 (sessão única)
  • Local: Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros, anexo à ALMT
  • Ingresso social: R$ 30,00
  • Classificação etária: 14 anos
  • Informações: (65) 9 96081041 / novaacropolecuiaba@gmail.com / @zulmiracanavarros e @novaacropolecuiaba

Por: Assessoria

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