terça-feira,24 setembro, 2024

ESG: os temas que marcaram 2022 na agenda socioambiental

O ano de 2022 trouxe avanços nos compromissos das empresas com o ESG, mas também expôs algumas das fragilidades do setor privado em avançar para ações práticas. O balanço é de Cinthia Gherardi, diretora de Relacionamento e Marketing do Sistema B Brasil, em entrevista ao podcast NegNews.

“Muito em razão das crises geradas pela pandemia, passou-se a discutir com mais intensidade a importância estratégica do ESG nos negócios”, afirma a executiva. “Mas 2022 também foi um ano em que críticas [sobre o conceito] começaram a surgir”.

A executiva lembra da capa de agosto de 2022 da The Economist, que levantava dúvidas sobre a eficácia da adoção de métricas ambientais, sociais e de governança para responder aos problemas globais. Naquela edição, a revista cravou: “ESG: três letras que não vão salvar o planeta”.

Apesar dos questionamentos, o ano foi de progresso, avalia Cinthia. A executiva destaca alguns movimentos: o investimento significativo do setor automobilístico na descarbonização, o acordo inédito da COP27 para a criação de um fundo de perdas e danos e a inclusão dos balanços ESG nos calendários de empresas, entre outros.

Para a executiva, outro avanço no último ano esteve relacionado a uma preocupação maior das companhias com o S do ESG – ou seja, as ações sociais. “Muitas práticas estão sendo adotadas só agora, mas a gente deve colher esses frutos no futuro”, diz.

Com uma rede de 5.837 empresas ao redor do mundo e 275 companhias no Brasil, o Sistema B é um movimento global que trabalha para certificar empresas que adotam práticas de responsabilidade socioambiental. A organização também trabalha em conjunto com as companhias para adotar melhores padrões ESG.

Ao NegNews, Cinthia falou ainda sobre os avanços do sistema financeiro na agenda ESG e as tendências para 2023.

Confira a entrevista completa:

Por: Juliana Causin

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