Época Negócios lança e-book sobre o novo mundo virtual dos negócios

Os desafios e as oportunidades para as empresas quando se fala em web3, NFTs, metaverso e DAOs

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O presente é dominado por serviços virtuais. O futuro promete ser de bens e experiências digitais. Na web3, itens como obras de arte e roupas se tornam NFTs (non-fungible tokens). O metaverso cria uma existência digital. As DAOs (decentralized autonomous organizations) abrem caminho para empresas sem chefes.

Essas tendências já movem bilhões de dólares. Época NEGÓCIOS reuniu os principais dados e números sobre essas tendências num e-book, que pode ser acessado aqui.

Para especialistas, vivemos a terceira geração da internet – e, junto com ela, vêm desafios e oportunidades. A web1 é a primeira geração da internet, que existiu entre a segunda metade dos anos 1990 e o início dos anos 2000. Nesse período, a maioria dos sites servia apenas para leitura. A web2 é o momento que vivemos hoje, com poucas e grandes empresas, que oferecem serviços diversos e detêm nossas informações pessoais. O termo web3 tem sido usado para definir a versão da internet que está em plataformas de blockchain.

A plataforma de compra e venda de NFTs OpenSea, construída na rede de blockchain Ethereum, é um exemplo de aplicação de web3. Grandes empresas como a Microsoft passaram a investir em startups como a ConsenSys, com valor de mercado superior a US$ 7 bilhões. Criada em 2014, a empresa cria softwares que sustentam transações em blockchain. Só no ano passado, investidores aportaram US$ 30 bilhões em startups dedicadas a web3, segundo dados da empresa de pesquisa PitchBook.

Grandes empresas, empreendedores e até famosos começam a se mover na direção das NFTs, que somaram US$ 25 bilhões em 2021. Neste ano, as vendas já ultrapassaram as de todo o ano anterior e chegaram a US$ 27 bilhões até 10 de março.

Especialistas estimam que o metaverso, expressão que se refere ao que será uma experiência imersiva e hiper-realista na internet, abrirá caminho para que NFTs e criptos, como moeda de troca, deslanchem. Na edição deste ano do evento de tendências SXSW, nos Estados Unidos, o criador do jogo de realidade virtual Second Life, Philip Rosendale, afirmou que o modelo de bens digitais gera mais lucro que anúncios. Além da abertura de lojas virtuais, as empresas começam a criar experiências digitais. Em 2022, a plataforma Decentraland – baseada na plataforma blockchain Ethereum – realizou a primeira edição de sua Metaverse Fashion Week, uma semana de moda 100% virtual, com a participação de empresas como as de cosmético Estée Lauder e as de moda Tommy Hilfiger, Dolce & Gabbana e Forever 21.

A Disney está trabalhando para lançar um parque no metaverso. Empresas como Budweiser e Adidas também já lançaram suas próprias versões dessa imersão digital.

Por fim, o novo mundo da web3 cria oportunidades para a construção de organizações descentralizadas, as chamadas DAOs. Alguns movimentos relevantes indicam o fluxo de dinheiro nessa direção. Em 2022, o fundo de venture capital Andreessen Horowitz, um dos mais célebres do Vale do Silício, anunciou um fundo de US$ 4,5 bilhões para aplicações voltadas para a web3. Antes disso, já havia outros três dedicados ao tema somando US$ 3 bilhões. Entre os investimentos realizados, há algumas apostas em DAOs, como a PleasrDAO, que compra NFTs, e a comunidade de criadores Friends With Benefits (FWB) DAO, com valor estimado em mais de US$ 100 milhões.

Fonte: Época Negócios

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