O processador do computador é um dos principais componentes responsáveis por manter a sua máquina funcionando. Por isso, é bem comum culpá-lo quando as coisas não operam bem, ou o computador fica muito lento e começa a causar irritação. Mas você sabe como ele funciona?
Neste artigo, contamos como é um processador e o que você deve saber na hora de escolher essa nova peça para o seu computador.
Saiba o que é um processador e qual é a sua função
Em poucas palavras, o processador é o elemento central de processamento do seu computador. Dá para dizer que ele é o “cérebro” da máquina: é responsável por fazer todas as conexões necessárias entre os programas que estão instalados.
Assim, sua função é receber e interpretar todas as informações enviadas pelos softwares e gerar a interface que será manipulada por nós, os usuários.
Essa peça também é chamada de Central Processing Unit (CPU), e funciona como um dispositivo eletrônico inteligente. É responsável por praticamente tudo que acontece quando você usa a sua máquina: desde processar os comandos até executar um programa.
Vale lembrar que o processador também está presente nos smartphones, nos tablets e nos smartwatches.
Como funciona o processador do computador?
O processador opera como se fosse uma calculadora: ele recebe os dados por meio de um código binário — formado por 0 e 1 —, processa, armazena e distribui esse volume de informações tendo como base as instruções presentes na sua memória interna. Quanto mais sofisticado o processador for, mais funções conseguirá desempenhar e com maior velocidade.
Seu funcionamento é complexo, mas pode ser descrito assim: o processador busca na Memória de Acesso Aleatório (RAM) os números, que são guardados em um registrador especial para operações aritméticas. Em seguida, procura mais um número presente na memória RAM e faz o mesmo caminho. Ambos os números são somados e processados, retornando para a memória RAM.
Essa sequência de operações que vai se desenrolando continuamente é o que se chama de programa — nome que descreve uma relação de instruções ordenadas e armazenadas na memória, acessadas sempre que necessário.
Vale lembrar que um processador de PC é construído com bilhões de transistores, que são microcomponentes que funcionam a partir de sinais elétricos, que servem para converter as informações em linguagem binária.
Isso tudo ocorre em uma escala nanométrica, que significa que não conseguimos observar a ação a olho nu, caso olhássemos para a peça. Juntos, esses pequenos transistores presentes no processador fazem com que ele consiga executar operações complexas em frações de segundos.
Basicamente, isso acontece em três etapas: a busca da informação, a decodificação e a execução. Ou seja, o processador recebe uma instrução vinda de um software ou de um app, faz um cálculo e emite uma resposta.
Como escolher o melhor processador para o seu CPU?
Se você está montando a sua nova máquina e quer garantir que ela seja potente, pode estar em dúvida sobre como escolher o melhor processador possível. Pensando nisso, separamos aqui o que é preciso considerar na hora de tomar sua decisão.
O primeiro ponto é definir qual é o uso principal que você pretende fazer do seu computador. Dependendo disso — por exemplo, se quer grande qualidade de gráficos e velocidade para os games etc. —, você poderá resolver se investirá mais em uma placa cheia de recursos. Se não for o caso, um processador muito potente pode ser um gasto além do necessário.
Os especialistas costumam separar os usuários de computadores em três grandes grupos: os que trabalham com a máquina para fazer edição de vídeos e modelagem 3D, requisitando grande potência; os gamers em geral; e por fim os usuários regulares, que realizam funções domésticas, como navegar na internet, escrever texto e assistir a filmes.
Os dois primeiros grupos são os que precisarão de processadores mais vigorosos, pois sua máquina poderá não comportar vídeos e sistemas muito pesados. O ideal é investir em um processador com muitos núcleos, além de uma boa placa de vídeo. Isso, claro, significará um valor mais alto na peça.
Já quem faz apenas uso doméstico pode investir em um processador mais ágil, como um dual-core. A preocupação aqui é montar uma máquina que traga confiança, rapidez e que não deixe o usuário na mão.
Por fim, é preciso pensar também na compatibilidade do hardware. Não adianta investir num processador super avançado se a placa-mãe — onde ele ficará acoplado — não for compatível com ele. Por isso, antes de fazer uma compra, pesquise bem na internet ou com um técnico se será possível usar aquele processador no seu CPU e mesmo se ele funcionará no soquete.
Por: Maura Martins
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