O estado de Mato Grosso possui o maior rebanho bovino do Brasil, com cerca de 32,7 milhões de animais em aproximadamente 19,4 milhões de hectares de pastagens cultivadas. Em 2021, foi o líder em abates com 1.322 mil toneladas, e até o segundo trimestre deste ano o número chega a 1.052 m/ton. Por trás de todo esse protagonismo e desenvolvimento, há pesquisas e tecnologias que tornam possíveis o aumento da produtividade e da rentabilidade, associadas à conservação ambiental e ao bem-estar animal.
Para fomentar ainda mais a atividade no Estado, será realizado o 1º Encontro Técnico Pecuária de Corte, que tem o objetivo de levar mais conhecimento sobre tecnologias da produção animal baseada no uso de pastagens. O evento será realizado no dia 17 de setembro, no Parque de Exposições de Rondonópolis-MT, das 7h30 às 12h e as inscrições são gratuitas. A iniciativa é da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT), Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac), e conta com o patrocínio da Adama, Agroceres, Ihara e Sicredi.
Thiago Trento, doutor em zootecnia e pesquisador de Pecuária de Corte da Fundação MT, conta que as inscrições estão abertas para produtores, consultores, influenciadores, estudantes e parceiros que desejam adquirir e aprimorar o conhecimento sobre manejo de pastagem. O Projeto Pasto Forte, desenvolvido pela área de pesquisa da instituição, terá espaço na programação para explicar, com resultados parciais, que o pecuarista pode aumentar a produtividade animal por hectare sem a necessidade de abrir novas áreas.
Os desafios e as oportunidades do mercado bovino de Mato Grosso, a escolha de forrageiras, o manejo de pastagens para uma pecuária lucrativa e eficiente e relatos de produtores participantes do Projeto Pasto Forte completam a programação. “É um ótimo momento para adquirir conhecimento, atualizar-se, relacionar-se e, dessa forma, contribuir para o crescimento e fortalecimento da pecuária de corte mato-grossense. Esperamos ver o local cheio para essa troca de informação”, ressalta o pesquisador da Fundação MT.
- As inscrições podem ser feitas em www.fundacaomt.com.br.
Fonte: Ruralpress