O desenho da plataforma digital que fará a ponte entre governo federal e a população brasileira começou a tomar forma na última semana. No encontro de especialistas em tecnologia e desenvolvimento, encerrado na sexta-feira (24), o desafio principal foi propor caminhos para facilitar o contato e estimular a participação da cidadã e o cidadão na elaboração de políticas públicas destinadas a melhorar a vida de todos.
O evento foi promovido pela Secretaria-Geral da Presidência da República, por meio da Secretaria Nacional de Participação Social. Cerca de 40 pessoas de vários coletivos digitais do País participaram de uma imersão para levantamento e debate de ideias para ampliar a presença do povo na gestão pública.
As propostas foram compiladas por cinco grupos, cada um debruçado sobre um desafio específico para que a plataforma seja acessada por todos os segmentos da sociedade. As sugestões vão desde a ampliação do acesso à internet em localidades remotas até a criação de sistema de pontuação para usuários da plataforma, passando por divulgação massiva da consulta digital em transporte público e pelo retorno ao cidadão sobre o que foi feito com as propostas apresentadas.
“O que estamos fazendo aqui é impulsionar a participação do povo brasileiro nas mudanças do nosso país. E o governo não conseguiria fazer isso nesse curto espaço de tempo sem esse mutirão que envolve entidades da sociedade e vários setores do governo”, afirmou na reunião de encerramento o secretário nacional de Participação Social, Renato Simões.
O resultado do encontro será analisado pela Diretoria de Participação Digital e Comunicação em Rede. A previsão é de que a plataforma de consulta digital seja lançada na primeira quinzena de maio.
A atividade foi realizada na Escola Nacional de Administração Pública (Enap), que conduziu a discussão, e contou com a presença dos ministérios do Planejamento e Orçamento e da Gestão e Inovação, da Universidade de Brasília e do Dataprev, além de representantes de coletivos como Felicilab, Cosmotécnicas Amazônicas, Preta Lab, Rede Livre, Felicilab, Cidade Democrática, OKFN BR e LAWweb3.
Fonte: Governo Federal