À medida em que os padrões de trabalho migraram, em um primeiro momento, massivamente para o ambiente remoto, e posteriormente para o híbrido, com retornos esporádicos para os escritórios, sabe-se que as empresas passaram a aplicar um conceito chamado de “empresas distribuídas”. Uma vez que os colaboradores passaram a estar posicionados em locais geograficamente distintos, as equipes se tornaram, como o próprio nome define, distribuídas.
Ainda no ano passado, o Gartner, empresa global de consultoria, indicou que cerca de 47% dos “trabalhadores do conhecimento” (aqui podemos destacar setores como o de tecnologia da informação, engenharias, design thinking, entre outros) trabalharão remotamente em 2022, contra 27% que já executavam essa forma de trabalho antes da pandemia.
Foi com base neste dado que a consultoria citou o termo da empresa distribuída, já que este engloba as tecnologias necessárias para dar suporte a estes colaboradores que não mais ficarão em casa, tampouco retornarão definitivamente ao escritório, e sim, viverão neste meio-termo, transitando por ambos os ambientes.
Dados da revista Forbes indicam que 2020 foi um ano com diversos ataques cibernéticos, violações em empresas, governos e pessoas físicas, resultando em dados perdidos e vazados. Afinal, quanto maior a rede de distribuição de uma organização, assim como filiais e locais à distância, maior a área de entrada para ataques. Daí a tão temida vulnerabilidade, que os criminosos especializados no campo cibernético aproveitam de forma ágil e precisa, atacando desde empresas de saúde a órgãos públicos.
Para que isso ocorra de forma coerente, devido ao alto uso de dados, as organizações devem tomar precauções e aumentar seus níveis de segurança, a fim de proteger as informações. Para isso, além de capacitar as equipes de TI para lidarem com possíveis ataques, as empresas devem contar com máquinas seguras e eficientes, que forneçam soluções com recursos adicionais de segurança integrados, para garantir a proteção dados e evitar paralisações. Cada organização, independentemente do produto ou serviço oferecido, deve reconfigurar seus modelos de negócios para trabalhar em meio à distribuição de seus serviços.
Assim, para suportar essa evolução das empresas distribuídas, é necessário pensar em estações de trabalho que contem com o apoio dos sistemas em Cloud, ferramentas e soluções de segurança corporativa semelhantes às encontradas nas sedes das companhias e dos data centers. Tudo isso, sem que a performance e a qualidade das entregas sejam prejudicadas.
Neste caminho, é importante ainda citar novamente os levantamentos do Gartner, já que a empresa aponta que até 2023, 75% das organizações que explorarem os benefícios corporativos distribuídos terão um crescimento de receita 25% mais rápido que os concorrentes. Ou seja, espalhar-se geograficamente deverá ser uma aposta estratégica e benéfica. Entretanto, é necessário estar preparado para este novo momento, com as organizações garantindo que seus funcionários estejam bem equipados para impulsionar os negócios e com a tranquilidade de que seus dados estão protegidos com eficiência.