O sucesso do ChatGPT colocou a inteligência artificial (IA) no centro das atenções. Não à toa, a Microsoft – que prometeu investir US$ 10 bilhões na desenvolvedora do software, a OpenAI – fechou abril como a companhia com maior valor de mercado entre as que apostam no tema. O segundo lugar pertence à Alphabet, dona do Google, enquanto a IBM ocupa o 5° lugar no ranking (veja abaixo).
Essas gigantes generalistas disputam agora espaço com companhias ultraespecializadas, que vêm treinando IA há anos e se concentram no uso da tecnologia em segmentos específicos.
Diferencial competitivo
As companhias mais valiosas que apostam em inteligência artificial
1º – Microsoft: US$ 1,9 trilhão
2º – Alphabet (Google): US$ 1,1 trilhão
3º – Nvidia: US$ 573 bilhões
4º – Tesla: US$ 548 bilhões
5º – IBM: US$ 112 bilhões
6º – Mobileye: US$ 31 bilhões
7º – Palantir: US$ 16 bilhões
8º – Dynatrace: US$ 11 bilhões
Nvidia
No último ano fiscal, a companhia fundada por Jensen Huang registrou faturamento de US$ 27 bilhões. Conhecida pelos chips de processamento gráfico utilizados pelo mercado de jogos eletrônicos, está se associando aos principais provedores de serviços em nuvem para oferecer AI-as-a-service.
Mobileye
Especializada em desenvolver sistemas para veículos autônomos, está por trás do ônibus que a montadora Holon apresentou na feira CES deste ano (foto). Com capacidade para até 15 passageiros, o veículo é elétrico, dispensa motorista e tem autonomia de 290 quilômetros entre cargas. No ano passado, a israelense Mobileye faturou US$ 1,8 bilhão.
Palantir
Desenvolveu um software que facilita o uso de IA em redes públicas e privadas. “O potencial transformador do software ainda está nos primeiros estágios”, declarou o CEO, Alexander Karp, em fevereiro. A companhia fechou 2022 com US$ 335 milhões de receita.
Dynatrace
Com US$ 929 milhões de faturamento em 2022, a companhia recorre à IA para automatizar e aprimorar as operações de TI. Na prática, isso se traduz na análise contínua e automatizada de dados para identificar problemas, revelar respostas e criar correções automáticas.
Fonte: Época