sexta-feira,22 novembro, 2024

Empresas brasileiras se dão nota 7 no quesito adequação à LGPD

Uma pesquisa realizada pela brasileira Netbr, em parceria com as norte-americanas Ping Identity, SailPoint e BeyondTrust, no mês de junho, aponta que 58% das empresas ouvidas agora avaliam estarem em estado avançado ( ou “especialista”) em relação às tecnologias de Gerenciamento da Identidade e Acesso (IAM), o que daria uma maturidade alta. Já 32% se veem com maturidade “intermediária”. Apenas os restantes 10% apontaram a opção “iniciante”.

Na comparação com outra pesquisa, realizada em 2020, a posição atual representa uma inversão desse sentimento: no estudo anterior só 12% dos entrevistados apontavam como “alta” a maturidade de suas empresas em IAM. Enquanto isto, 75% a assinalavam como “moderada” e outros 13% a tinham como “incipiente”.

De acordo com André Facciolli, CEO da Netbr, alguns fenômenos do período ajudam a explicar a curva ascendente da IAM entre as preocupações de TI e Segurança. Um deles foi a entrada em vigor das exigências LGPD, a partir de 2021. O segundo foi o deslocamento da força de trabalho para fora do ambiente físico, como efeito da Pandemia. “O isolamento destravou os projetos de gerenciamento da identidade e ajudou criar consenso em torno da identidade como novo perímetro de segurança”, afirma o executivo.

LGPD deu salto

A pesquisa de junho deste ano mostrou que a competência declarada para o gerenciamento da LGPD é considerada “alta” por 61% dos entrevistados (nível de aptidão acima de 7, numa escala até 10 ) e tida como “moderada” (com nota entre  5 e 7) por outros 30%.  Uma pequena parcela, de 9% dos entrevistados, estima em menos de 5 sua pontuação em relação ao tema.    

A situação é, mais uma vez, contrastante com os dados de 2020. Naquela época 69% das empresas se consideravam “pouco preparadas” para as exigências da LGPD, enquanto só 13% se consideravam “bem preparadas”.

Em relação a compliance e segurança jurídica diante dos novos marcos normativos, 61% dos entrevistados agora estimaram como alta (entre  7 e 10) a nota de confiança de suas empresas. Outros 29% se atribuíram uma nota ao menos moderada (entre 5 e 7) e só uma minoria, de 9%, enxergam as suas empresas com pontuação abaixo de 5. 

A pesquisa  “ O futuro da identidade” foi realizada em um encontro com cerca de 300 especialistas em IAM, representando empresas que possuem algum programa ou projeto em gerenciamento da identidade. Deste universo, foram extraídas respostas relativas a 85 empresas. Os questionários e a análise das respostas foram realizados por cientistas de dados e analistas de mercado da área.

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