No mundo dos negócios o que não faltam são estratégias para reduzir custos, mas poucas são as que conseguem unir aumento na qualidade de serviços e eficiência operacional, além de proporcionar maior controle e escalabilidade.
Não à toa, cada vez mais empresas têm transformado seu modelo de gestão para inserir os Centros de Serviços Compartilhados (CSC), uma estratégia empresarial que concentra determinadas atividades e serviços em um único local ou departamento, a fim de atender às várias unidades ou filiais. Estima-se que, no Brasil, cerca de 300 empresas já tenham criado seus CSCs.
Embora estes centros tragam muitos benefícios, tanto para as empresas quanto para os colaboradores, a evolução das inteligências artificiais no mercado de trabalho tem levantado dúvidas sobre como o setor pode se adaptar.
Segundo pesquisa realizada pela Dell Technologies, cerca de 45% dos profissionais temem ficar obsoletos, visto que o mercado tem mudado muito rápido.
Então, como adaptar as mudanças do mercado à realidade da empresa?
Esse foi o tema do Lunch&Learn, evento realizado pela Witseed, com especialistas da EXAME, na terça-feira, dia 13 de junho que reuniu diversas lideranças de CSCs do país. A iniciativa procurava discutir a inteligência artificial nos Centros de Serviços Compartilhados de forma descontraída, com foco nos testes e avanços.
Uma das discussões foi pautada por um case da Arteris, empresa especializada em gestão de rodovias presente em cinco estados do país e que faz uso dos Centros de Serviços Compartilhados já há algum tempo. Apresentado por Priscilla Bilecki, os presentes puderam ouvir sobre Digitalização e Humanização, parceria realizada pelo RH e o Núcleo de Soluções da Arteris.
“Uma conversa de alto nível, inspiradora e de muito aprendizado sobre inteligência artificial”, disse Priscilla sobre o evento em suas redes sociais.
Dentre os líderes presentes, há consenso de que não basta simplesmente adentrar qualquer tendência do mercado, é preciso o fazer com inteligência.
Fonte: Exame