A Meta também que surfar na onda da inteligência artificial (IA) introduzindo ferramentas “úteis e significativas” para bilhões de usuários. É o que disse o CEO Mark Zuckerberg em reunião com investidores nesta quarta-feira (26).
Apesar de ainda não entrar em muitos detalhes sobre como planeja integrar a IA generativa nos aplicativos da empresa, Zuckerberg disse o seguinte durante a teleconferência de resultados:
Sobre a acirrada concorrência no setor, o empresário disse que a Meta não está atrasada no desenvolvimento da sua infraestrutura dedicada à IA.
Com o foco no metaverso, a Meta acabou demorando mais para construir a infraestrutura necessária para oferecer recursos de IA, levando-a a gastar bilhões de dólares na reformulação de data centers. Agora, tudo indica que a empresa pegou o ritmo e promete lançar seus produtos de IA generativa nos próximos meses.
O sucesso do ChatGPT impulsionou a IA como o “boom” tecnológico do momento, criando uma corrida no mercado para criar aplicativos concorrentes. Embora a Meta tenha lançado o seu modelo de linguagem de IA no início deste ano, o LLaMA, a Big Tech ainda não mostrou nada parecido com o chatbot da OpenAI.
E o metaverso?
Embora a Meta possa estar se voltando para a IA, a companhia aparentemente ainda não desistiu do metaverso.
“Com o tempo, isso também se estenderá ao nosso trabalho no metaverso, onde as pessoas poderão criar avatares, objetos, mundos e códigos para uni-los com muito mais facilidade”, acrescentou Zuckerberg. A “narrativa de que o Meta está se afastando do metaverso” não é verdadeira, conclui o CEO.
Vale destacar que a divisão Reality Labs da Meta, que cuida do projeto, registrou um prejuízo líquido de US$ 4 bilhões no último trimestre, e a projeção é que as “perdas operacionais aumentem ano a ano em 2023”.
Com informações do The Verge
Por Olhar Digital