Autoridades de ciência e tecnologia de 27 delegações, que participam das reuniões do G20 em Manaus (AM), expressaram suas impressões sobre a visita ao sítio experimental do AmazonFACE. O programa científico do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) está em fase avançada de construção. No total, 27 delegações participaram da atividade na quarta-feira (18).
A mudança do clima é uma das prioridades da presidência brasileira no G20, reúne os países responsáveis por 85% do PIB global. O experimento foi selecionado por reunir elementos de produção científica na fronteira do conhecimento, tecnologia de ponta, inovação e cooperação.
Em sua primeira viagem à América do Sul e à Amazônia, o ministro de Educação e Pesquisa da Noruega, Oddmund Hoel, avaliou a experiência de conhecer a infraestrutura do AmazonFACE como “é muito fascinante e muito importante’. Ele efetuou um ‘sobrevoo’ de guindaste grua acima da copa das árvores e dos anéis onde o experimento será executado. “A pesquisa que é feita aqui sobre como o dióxido de carbono impacta a floresta é uma peça importante no panorama [global] mais amplo sobre as consequências da mudança do clima”, avaliou o ministro sobre como o programa pode contribuir no combate à mudança do clima. Ele relatou que o país tem conduzido pesquisas no Ártico e na Antártica, em que se observam fenômenos decorrente da mudança do clima semelhantes ao que ocorre na atmosfera da floresta e destacou a necessidade de unir esforços em pesquisa. “Para manter esses pesquisadores unidos. Eu acho que isso realmente faz a pesquisa avançar”, concluiu.
A ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação de Angola, Paula Oliveira, destacou a importância do programa científico que proverá informações para aprimorar os modelos matemáticos que abrangem mudança do clima. “Vai ser de utilidade não só para o vosso país, mas também para o mundo, para nós percebermos quais as alterações que efetivamente a poluição atmosférica terão em todos os níveis”, afirmou. Oliveira mencionou também a possibilidade de cooperação científica em torno do programa. “Vamos estudar essa possibilidade de termos também cá investigadores angolanos a poderem beber desta experiência”, concluiu.
A vice-ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação da África do Sul, Nomalungelo Gina, destacou a base que foi construída pelo Brasil ao longo de 2024. “Nós estamos aprendendo a partir das experiências e também vamos liderar essa muito boa fundação”, sintetizou. A África do Sul vai exercer a presidência do G20 em 2025 e destacou as perspectivas para a área de pesquisa e inovação.
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