Diretora do Teatro Zulmira Canavarros, Dani Paula, contou que seu amor pela leitura surgiu na infância e seu primeiro e mais marcante livro foi “A Mão e a Luva”, de Machado de Assis. Essa obra literária a fez ler e escrever mais e se apaixonar pela literatura, pelas letras até torna-se poeta, cronista e contista.
Diretora do Teatro Zulmira Canavarros, Dani Paula, que veio de família humilde e se apaixonou pelos livros ainda na infância. Ela relembra que seu primeiro trabalho foi como babá e do salário desse emprego, ajudou nas despesas de casa e o restante, comprou o livro “A Mão e a Luva”, de Machado de Assis. Esse livro a fez ler e escrever mais e se apaixonar pela literatura, pelas letras até torna-se poeta, cronista e contista.
Para a diretora, o teatro requer desde responsabilidade a criatividade, pois tudo o que ela faz é pelo e para o teatro. Enfatizou ainda o quanto esse espaço cultural é um instrumento de transformação social, de reconexão das pessoas com a arte.
Sobre seu projeto “Poemaminuto”, Paula disse que ele nasceu de uma conversa com seu amigo, o artista Henrique Santian, que a incentivou a apresentar seus poemas e assim, surgiu a primeira edição que foi uma poesia para ressignificar o abandono, o término da relação, o adeus e o fim.
Com relação a cultura em Mato Grosso, a diretora fala o quanto esse meio precisa de mais divulgação e cita Vera Capilé, Carola Nunes, Luciene Carvalho e vários outros para exemplificar o quanto o Estado tem artistas talentosos. Enfatizou que sua gestão se preocupa em valorizar e divulgar esses artistas para o Brasil e o mundo.
Ao falar de poema, Paula descreve o quanto ele foi como um abrir de olhos para que ela pudesse perceber a poesia na simplicidade e nos mais diversos detalhes da vida. Como ela mesma disse: “Descobri que o poema está em tudo e a poesia perpassa tudo e todo mundo. Eu consigo vislumbrar poesia numa ruga, num cabelo que embranquece, no choro de um recém-nascido, num canto… O poema está lá permeando toda nossa vida”, detalhou.
Ressaltou que a poesia nasce a partir do despertar da sensibilidade, a partir da nossa capacidade de reconexão, primeiramente, com o que a gente tem de melhor até chegar a ressignificar nossa existência.
Paula admite ser uma romântica nata e disse acreditar na poesia como revolucionária, capaz de mudar vidas.
Paula é responsável também pelo trabalho social prestado pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso, que vai desde assistência psicológica, médica, jurídica até entrega de kits de higiene para pessoas carentes dentre outras ações.