Diretor da Associação Cultural Cena Onze e da MT Escola de Teatro, Flávio Ferreira, conta que, nos muitos anos que vem atuando na cultura, ainda nenhuma gestão havia apoiado as artes como esta. Durante o período pandêmico a classe de artistas unida, buscou a Secretaria de Estado de Cultura e recebeu uma resposta positiva para criar projetos através da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc. Através dela ações emergenciais destinadas ao setor cultural foram adotadas durante o estado de calamidade pública ocasionada pela COVID 19.
Para Flávio Ferreira, opapel da cultura no governo representa uma “forma de mudança de consciência do país”. Ele ressalta que apoio do Governo do Estado foi fundamental ao longo dos anos e se torna cada dia mais importante, devido ao papel que a cultura tem de formar cidadãos desde o ensino básico.
Ferreira é advogado e diretor teatral. Já montou cerca de 50 peças teatrais e escreveu diversos textos que foram encenados. Ele foi o fundador do Coletivo Teatral Cena Onze, do qual faz parte até os dias atuais. Publicou livros infantis, de poesia e sobre o Grupo Teatral Cena Onze, que ele dirige, e preside a associação que tem o mesmo nome.
“Quando surgiu a pandemia, se não fosse o apoio do Governo do Estado, muitos artistas, como mestres violeiros de bairros carentes e o pessoal do hip-hop teriam passado por muita dificuldade”.
Neste mês de março Mato Grosso passou da 15ª para a 5° posição no ranking do Sistema Nacional de Cultura. Em novembro de 2021 o estado já incluía 102 de seus 141 municípios cadastrados no processo de gestão e promoção das políticas públicas de cultura, o que representa um grande avanço, já que a cultura é uma ferramenta social e política.
Texto: Milena Vilar