Dependendo de como olhamos a Nebulosa da Tromba do Elefante, podemos enxergar outras formas — como algum tipo de monstro ou dragão com uma cauda difusa e pescoço torcido. Mas, claro, é apenas uma nebulosa de emissão.
Esta nebulosa é formada por um aglomerado massivo de nuvens de gás e poeira formadoras de estrelas. Ali, existe uma estrela brilhante muito jovem e bem distante da Terra, a quase 3.000 anos-luz afastada de nós, chamada O6.5 V.
Ionizada unicamente por essa estrela, a nebulosa perde parte da poeira em seu glóbulo escuro perto do topo da imagem. Além disso, o vento estelar de O6.5 V “empurra” o material do ambiente.
Apesar da violência estelar, alguns glóbulos da nebulosa são densos o suficiente para se proteger dos raios ultravioleta ionizantes da estrela.
Até pouco tempo, havia dúvidas se esta nebulosa estava produzindo estrelas, mas agora sabe-se que existem várias delas bem jovens por ali, com menos de 100.000 anos.
A ação combinada da luz da estrela massiva O6.5 V ionizando e comprimindo a borda da nuvem, aliada ao vento das estrelas jovens deslocando o gás do centro para fora, comprimem bastante o material da nebulosa. Com essa compressão de matéria, áreas das nuvens se tornaram mais densas, desencadeando a formação de uma nova geração de estrelas.
Fonte: APOD