O deputado estadual Eduardo Botelho (DEM), admitiu que “o partido está adormecido mesmo”. O comentário do parlamentar foi feito em entrevista à rádio Capital FM, onde, na semana passada, o senador Jayme Campos (DEM) iniciou as críticas em relação à lentidão do partido em se articular para o próximo ano, dizendo, inclusive, que o Democratas estaria meio “acéfalo”.
Segundo o parlamentar, a falta de movimentação na legenda se dá em razão da pandemia da covid-19. No entanto, ele garante que o DEM seguirá forte nas articulações para as eleições de 2022.
Na ocasião, Jayme disse que ninguém teria procurado o partido para conversar sobre as eleições de 2022, e que teme que o Democratas não consiga eleger deputado federal e nem mesmo estadual. Para ele, o fortalecimento do partido deve ser feito também pelo governador Mauro Mendes (DEM), que precisaria se posicionar quanto à sua intenção de reeleição ou não.
“Não está acéfalo. O partido tem cabeça, tem gente pensando, mas que está adormecido, está. Nós estamos vivendo agora, também, um momento difícil, complicado. Nós não temos como fazer reunião”, justificou Botelho na quinta-feira (18), rebatendo o comentário do correligionário.
Apesar disso, o parlamentar também ponderou que, em breve, o Democratas terá que começar a se articular para formar as chapas para a disputa de deputados estadual e federal. Ele ainda revelou a intenção do DEM em lançar um nome para a disputa majoritária, na única vaga que estará livre para o Senado.
“Nesse momento, temos que esperar um pouco. Agora, lá para maio, talvez, a gente já tenha condições de começar a organizar o partido em todo estado”, sugeriu o deputado.
Eduardo Botelho também comentou que o partido tem grandes nomes e que, apesar da lentidão, não deixará de apresentar propostas para 2022.
“Acho que o partido tem condições de ter um quadro muito grande, e que vai ter muitos pré-candidatos para estadual, federal, para senador, governador, vice-governador, para todos os cargos, com certeza, vai ter alguém dentro do Democratas”, finalizou o parlamentar.
Fonte: Elisa Ribeiro
