As bacias da Amazônia, do Congo e do Bornéu-Mekong possuem dois terços da biodiversidade da Terra, mas a rápida destruição está liberando CO2 que aquece o planeta e coloca em perigo as metas climáticas globais
A Cúpula das Três Bacias, que foi realizada entre 26 e 28 de outubro em Brazzaville, na República do Congo, terminou com os países que abrigam as três maiores florestas tropicais do mundo concordando em cooperar para superar o desmatamento e salvaguardar a biodiversidade local.
“Percebemos que unir forças é uma necessidade absoluta e reconhecemos que a iniciativa de unir as três bacias faz parte de uma dinâmica inevitável”, disse Arlette Soudan Nonault, ministra do Ambiente da República do Congo.
E há realmente uma necessidade urgente de ação, já que as bacias da Amazônia, do Congo e do Bornéu-Mekong possuem 80% das florestas tropicais e dois terços da biodiversidade da Terra, mas a rápida destruição está liberando CO2 que aquece o planeta e coloca em perigo as metas climáticas globais.
Durante a cúpula, especialistas e decisores políticos dos países participantes discutiram prioridades partilhadas antes das negociações climáticas da COP28, que acontecerá em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, a partir de 30 de novembro.
Eles examinaram diferentes mecanismos de financiamento para ajudar as nações em desenvolvimento a preservar os seus importantes ecossistemas e concordaram em desenvolver formas de proteger as florestas em um plano de sete pontos, informa reportagem da Reuters.
Além disso, a República do Congo assinou um roteiro para uma parceria florestal com a União Europeia que visa, até 2030, aumentar a quantidade das suas florestas protegidas, restauradas ou geridas de forma sustentável, criar mais empregos relacionados e reduzir a taxa de perda florestal.
Fonte: Redação, do Um Só Planeta