sexta-feira,22 novembro, 2024

Conheça a modalidade da robótica FLL e o impacto na trajetória dos estudantes

Lucas Emanoel Cunha e Julyane Ribeiro estudam no SESI Ananindeua, no Pará. Como milhares de estudantes espalhados pelo país, eles tiveram seu primeiro contato com a robótica ao ingressarem em equipes da FIRST LEGO League Challenge (FLL).

Julyane pensava em ser psicóloga, mas sempre gostou de tecnologia. Competir com a Garça de Botas foi o empurrãozinho que ela precisava para mergulhar de vez no universo tecnológico e vislumbrar um futuro que reúne ciência e engenharia. Para Lucas, as competições e as atividades extracurriculares com a Born to Fight trouxeram mais confiança e amadurecimento para enfrentar os desafios dentro e fora da sala de aula.

Entenda como funcionam as modalidades do torneio de robótica
O Festival SESI de Robótica ocorre anualmente e reúne as quatro modalidades de robótica, que variam de acordo com o desafio, o porte do robô e a idade dos competidores. A FLL é a modalidade de entrada nesse universo.

FIRST LEGO League Challenge (FLL): alunos de 9 a 16 anos formam equipes de 2 a 10 integrantes para construir robôs feitos de peças de LEGO, que devem cumprir uma série de atividades e somar o máximo de pontos em 2 minutos e meio em três rounds. O time ainda é responsável por idealizar e criar um projeto de inovação, que é uma solução para um problema real dentro da temática da temporada.

FIRST Tech Challenge (FTC): estudantes do ensino médio constroem robôs maiores, de até 19kg, a partir de um kit de peças reutilizáveis, tecnologia Android e uma variedade de níveis de programação baseada em CAD, Java e Blocks. Os competidores desenvolvem um portfólio de engenharia para detalhar o funcionamento dos robôs, que devem cumprir atividades, como carregar blocos, em uma arena.

FIRST Robotics Competition (FRC): categoria mais complexa, envolve alunos do ensino médio, que constroem e programam robôs de porte industrial, que chegam a 55 kg e têm mais de 1,5 metro de altura, para também realizar tarefas em uma arena. Esse é o primeiro ano em que o Brasil realiza uma etapa classificatória para o mundial, em Houston, nos Estados Unidos. A competição é bastante consolidada lá fora, onde os times são patrocinados por grandes empresas, como General Motors, Apple, Xerox, Google, GE Energy, Toyota, que acabam utilizando o torneio para identificar talentos.

F1 in Schools: o projeto educacional da FÓRMULA 1 instiga os estudantes a montarem escuderias, com três a seis integrantes. As equipes constroem um carro em miniatura, réplica dos carros oficiais de corrida, que, impulsionados por um cilindro de CO2, podem chegar a 80 km/h em uma pista de 24 metros de comprimento.

Fonte: Portal Insdustria

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