Entre as cidades que mais investem em soluções inteligentes para melhorar a qualidade de vida da população, Belo Horizonte figura na vanguarda do processo de urbanização voltado a inovação e tecnologia. É o que revela o ranking Connected Smart Cities (Cidades Inteligentes Conectadas), realizado pela consultoria Urban Systems, que elegeu a capital mineira como a segunda cidade mais inteligente da região Sudeste do Brasil.
Nesse cenário, o mercado imobiliário é um dos aliados do planejamento urbano para o futuro e mira nas demandas de uma nova geração. O conceito de Smart Cities é um dos temas discutidos na 21º edição do Congresso Nacional do Mercado Imobiliário (Conami), evento bienal, organizado pelos sindicatos da habitação (Secovis) de todo o país, que será realizado nos dias 5 e 6 de dezembro, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte.
O encontro pretende debater o olhar para as cidades, a preservação da história, planejamento urbano e o impacto do mercado imobiliário. A edição na capital mineira está sendo organizada pela CMI/Secovi-MG (Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais).
Tendências para mercado
Para o mercado imobiliário, o conceito de smart cities também entra na requalificação urbana de grandes centros. Esse é justamente um dos planos do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico (Codese-BH), organização formada pela sociedade civil organizada, para pensar o futuro de Belo Horizonte e colaborar com os planos de desenvolvimento econômico, social e urbano.
“Temos que trabalhar com desenvolvimento econômico, tecnológico, educação e pensar qual cidade é essa que nós sonhamos. “É consenso que o futuro das cidades converge para uma atuação conjunta de diferentes setores sociais”, avalia Cássia Ximenes, presidente da CMI/Secovi-MG.
Por FM O TEMPO