No episódio de hoje vamos trazer o tema da comunicação corporativa e abordar as tendências de como será o canal de diálogo entre a empresa e os seus consumidores.
O metaverso é o assunto mais falado em reuniões, palestras e rodinhas de conversas. Mas por que essa tecnologia está causando todo esse alvoroço? Simples, porque ele está em todas as áreas, de A a Z.
Ele está ganhando grande profundidade e confiabilidade em diversas áreas, da educação a moda, do varejo e consumo ao setor de comunicação, que é o centro do artigo de hoje.
O metaverso vem munido de várias demandas que antecedem a sua largada nas organizações. Quem quiser inseri-lo vai precisar preparar a base estrutural da empresa, investindo em infraestrutura de conexão e de comunicação. E vamos mais além: será preciso preparar também a cultura organizacional, que sofrerá mudanças – e sabemos que as mudanças desacomodam e geram insegurança.
Esse trabalho de base precisa ser feito para que os andares da nossa construção sejam erguidos com firmeza, solidez e engajamento dos times.
O metaverso traz na bagagem um leque de possibilidades na comunicação corporativa e no marketing, o que acarretará muitas mudanças nas rotinas.
A Ernst & Young fez uma análise recente que trouxe as principais mudanças que teremos com a entrada do metaverso.
Ao falarmos de tendências para a comunicação organizacional, traçamos três vertentes que vieram para trazer muito mais proximidade entre as marcas e os seus clientes e vão sacudir o dia a dia dos profissionais de marketing.
Quando falamos em metaverso, pensamos justamente em experiências imersivas e inovadoras e em cenários lúdicos, que aproximam o físico do digital e trazem um modelo disruptivo e inovador para o posicionamento das marcas.
Todo esse ambiente imersivo e lúdico possibilita que as interações sejam mais fluidas entre os colaboradores. Através da exploração feita pelos avatares, o uso de NFTs trará como resultado um aumento expressivo de engajamento dentro das organizações, além da possibilidade de novas experiências para os consumidores, gerando assim uma nova relação de consumo com as marcas.
O metaverso está abrindo as portas para novas estratégias no marketing digital, onde teremos uma grande revolução de estratégias, lançando mão dos recursos que temos que são os áudios, vídeos, textos e realidade aumentada aliados a um novo formato que o consumidor assumirá como protagonista de storytellings em ambientes virtuais que vão unir ainda mais consumidores e marcas.
E o metaverso também tem papel fundamental na consolidação dos ambientes híbridos de trabalho e de uma comunicação figital. Para isso, as empresas precisam investir em infraestrutura de comunicação e de conexões.
O êxito desse novo modelo, que já é realidade, só vai perdurar e ser bem-sucedido se for feita uma estruturação para que a comunicação seja ágil, estável e acessível a todos. As organizações que aderiram ao figital estão satisfeitas com os ganhos e criando atividades para reforçar os laços entre os times. Esse é um novo momento em que a criatividade e a busca pela satisfação e realização dos colaboradores terão muita voz.
As empresas que enxergaram que esse momento iria chegar e começaram a se planejar e agir lá atrás estavam degraus acima na transformação digital e seus barcos mais reforçados para a tempestade da pandemia e da crise econômica que levou ao naufrágio de muitas empresas.
O metaverso veio para mexer nas estruturas, para provocar mudanças culturais e trouxe na bagagem a evolução tecnológica para provocar uma onda disruptiva, que nos permitirá viver novas experiências e formas de nos relacionar com as pessoas e com as marcas.
Vejo vocês no próximo e último episódio da série sobre metaverso!
Por: Patrícia Bordignon Rodrigues