As práticas ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança) estão cada vez mais forte nas empresas. Mas, ao mesmo tempo, ainda há dúvidas de como fazer algo que realmente permeie a cultura e as ações no dia a dia. Sobre o tema, o conselheiro de empresas e fundador do IBGC, José Monforte, e o CEO da empresa de tecnologia Totvs, Dennis Herszkowicz, conversaram com Renata Faber, head de ESG da EXAME no Exame ESG Summit 2022.

Para Dennis, é preciso começar considerando o contexto atual, no qual o trabalho presencial é retomado aos poucos, depois de picos da pandemia da covid-19. “Atualmente, 90% das pessoas trabalham três dias no escritório da Totvs e dois dias remotos. Estamos começando a ter mais dados sobre o modelo hibrido. Mas, é um grande desafio fazer com que pessoas novas conheçam a cultura da empresa”, diz.

Já segundo Monforte, sempre houve o discurso da empresa ser gerida para a perenidade e o ESG faz isto. “Houve uma sensibilização maior para o S, de social, na pandemia da covid-19. E a raíz do ESG está no propósito da companhia, acompanhado por planejamento estratégico. ESG só se instala quando está em todos os processos de decisão da companhia”, diz.

O executivo lembra ainda que o vetor de pressão sobre a governança hoje é a sociedade. “E a moeda principal é a lealdade e, não o dinheiro. Os negócios recebem uma licença social e para valorizar isso é precisa se atentar ao que as pessoas querem”.

Considerando o ESG no centro do negócio, a Totvs tem buscado caminhos para ser melhor em práticas ambientais, sociais e de governança, mas também influenciar mudanças no mercado. “Vamo ajudar nosso cliente a reduzir a pegada ambiental , por exemplo. Percebemos também que ainda há um desconhecimeno do que é o ESG e de como isto pode gerar valor para e empresa, queremos mudar este cenário”, diz Dennis. Veja a conversa completa abaixo.

Por: Marina Filippe

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