Como educação em tech, cultura corporativa e mercado de trabalho se conectam

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A escassez de profissionais com entendimento e qualificação para a área de tecnologia tem sido tema de muita discussão, seja sobre o cenário atual, seja para o futuro. Isso porque a tecnologia está cada vez mais conectada aos desafios, à estratégia de perpetuidade e inovação das empresas. Então, como garantir que teremos as pessoas com as competências técnicas e a cultura que buscamos nos próximos anos para áreas com temas complexos, críticos e já com déficit de profissionais qualificados no mercado?

A questão é tão pertinente que empresas como iFood, XP Inc., VTEX e muitas outras têm apostado em identificar e desenvolver pessoas pelo potencial para a carreira escolhida e por seu alinhamento aos valores culturais corporativos, em vez de prezar por experiência prévia ou requisitos técnicos. Isto acreditando que conceitos técnicos podem ser aprendidos, e mesmo retirando-os da equação de seleção, é possível inclui-los no processo e, assim, levar oportunidades a mais pessoas pelo Brasil.

Mais do que resolver seus problemas internos de falta de mão de obra, essas empresas perceberam que há uma oportunidade de gerar um impacto social de longo prazo a partir da formação de talentos para a área de tecnologia. E o que não vai faltar é colocação para esses profissionais: até 2030, estima-se um déficit de 2,1 milhões de vagas.

Com isso, vemos muitos programas de formação e aprendizagem em parceria com escolas como Trybe e Resilia formando pessoas programadoras e inserindo-as no mercado.

Aqui na XP, por exemplo, estamos passando pela nossa transformação, o que impacta as pessoas dentro de casa com as mudanças de processos e maneira de trabalhar, e também redefine a nossa busca por profissionais no mercado. Nos últimos dois anos, contratamos mais de 1000 profissionais de tecnologia por ano. Além do conhecimento técnico, um ponto fundamental para nós na seleção de pessoas é a aderência do candidato à cultura XP. Buscamos profissionais que tenham a mente aberta, espírito empreendedor, pensem grande e com foco no cliente. A ideia é atrair os talentos mais brilhantes e que ambicionam trabalhar e crescer conosco.

E quanta diferença uma oportunidade de emprego pode causar na vida de uma pessoa e sua família. O salário inicial para desenvolvedores no Brasil está próximo de R$ 3 mil, e o salário médio dos profissionais de tecnologia com até três anos de carreira está na casa dos R$ 4,8 mil. O valor é bem acima do salário mínimo de pouco mais de R$ 1,2 mil.

O que cada vez mais as empresas — de diferentes setores — estão constatando é o papel vital que a tecnologia já tem e vai ter ainda mais para os negócios no futuro. Ela vai ser um grande vetor de transformação para entender e servir os clientes, mas que demanda profissionais qualificados. Formar então essas pessoas nunca foi tão urgente. E não duvide do caráter empreendedor do brasileiro: um jovem com um computador na mão e um sonho de carreira tem poder transformador!

Fonte: canaltech.com.br

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