Palavras-chave como automação, inteligência artificial, veículos elétricos e fibra de carbono são comuns na indústria automotiva e não é surpresa que sejam tópicos importantes: os fabricantes estão correndo para obter vantagem sobre os concorrentes, equilibrando sua adoção e os custos. Os fabricantes de equipamentos agrícolas também já estão usando essas mesmas tecnologias.
As empresas de máquinas agrícolas agora empregam mais engenheiros de software do que engenheiros mecânicos. Você não precisa se aprofundar muito para descobrir que empresas como John Deere, Fendt, Case e outras estão avançando em direção à tecnologia e à automação de uma forma surpreendente.
As modernas propriedades agrícolas são muito diferentes das fazendas de 10, 20 e 30 anos atrás. Existem muitas propriedades agrícolas que estão adotando prontamente tecnologias que tornam a agricultura mais eficiente, mais sustentável e mais lucrativa. E elas usam tecnologia de ponta: visão computacional, aprendizado de máquina, orientação por GPS e automação.
Só se pode tomar decisões corretas e no momento certo com boas informações, isto é, com dados. Muito além das cadernetas de anotações do passado, os dados das propriedades agrícolas precisam ser armazenados eletronicamente para estarem preservados e acessíveis nas tomadas de decisão. E quando se trata de lucratividade, cada informação (cada dado) pode significar a diferença entre ganhos e perdas. Os fornecedores e prestadores de serviço do agro de hoje estão ajudando as propriedades agrícolas a coletar e analisar seus dados.
Um bom exemplo é o sistema See and Spray, do inglês ver e pulverizar da John Deere. Esta é uma das muitas tecnologias que utilizam dados no manejo de plantas daninhas. O sistema usa inteligência artificial e aprendizado de máquina para reconhecer e distinguir as plantas da espécie cultivada das daninhas. Ele é programado para escanear o campo e apenas pulverizar as plantas indesejadas, o que economiza recursos e reduz o desperdício de herbicidas.
Fonte: Agro Link
