Acompanhando o avanço de novas tecnologias sobre o meio corporativo, hoje, a segurança dos dados é um tópico que apresenta um forte caráter prioritário para lideranças das mais diversas áreas. Tão importante quanto contar com o elemento digital no cotidiano das operações, é ter a certeza de que todos os dados armazenados e movimentados estarão seguros, a fim de evitar prejuízos pesados para a saúde e austeridade financeira da organização.
E claro, também é impensável manter relações produtivas com os consumidores sem que uma política clara de privacidade, transparência e consentimento seja aplicada e demonstrada.
Recentemente, o Brasil avançou 53 posições no ranking mundial de cibersegurança, realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU). As perspectivas são positivas, sem dúvidas, mas é necessário reconhecer que ainda há um longo caminho a ser percorrido.
Por exemplo, não são poucas as notícias sobre ataques de hackers, vazamentos de dados, entre outras atividades ilícitas que desafiam o poder de segurança das empresas.
Tomando como base esse plano de fundo, é fundamental que a inovação seja levantada como uma possibilidade real de se mitigar riscos e construir, em termos práticos, um ambiente favorável à integridade dos processos.
Os dados no centro de mudanças
Toda informação possui seu valor pessoal, seja sob a ótica da legislação, do interesse individual ou do ponto de vista analítico. Fato é que garantir a segurança dos dados é um ponto de partida bem-vindo para amadurecer uma cultura organizacional de conformidade.
Sistemas manuais, além de contribuírem para atividades morosas e pouco eficientes, flertam com a ocorrência de erros e falhas nocivas.
Seguindo essa linha de raciocínio, optar pela automatização de procedimentos rotineiros surge como a alternativa mais indicada, na medida em que o gestor deixa o fluxo de dados a cargo da máquina, com materiais depositados em plataformas seguras, confiáveis e totalmente acessíveis.
Deixando as planilhas para trás, trata-se de uma iniciativa que coloca a tecnologia para trabalhar a serviço do departamento financeiro.
Segurança deve alcançar transações financeiras
As organizações estão expostas a riscos diversificados. E isso atinge, igualmente, as transações financeiras concebidas no âmbito interno e/ou externo. Nesse sentido, a presença tecnológica traz clareza e controle sobre o status de todas as operações financeiras, oferecendo a checagem de dados, prazos, pagamentos previstos e confirmados, assim como uma visão ampla sobre o caixa.
Dessa forma, é possível evitar golpes, fraudes e qualquer tipo de anormalidade constatada na área.
Por fim, com ferramentas de alta confiabilidade, respeito à proteção dos dados e um modus operandi de controle total quanto a transações financeiras, a empresa terá condições de evidenciar inconsistências e antever problemas, em uma postura preditiva que só beneficiará o negócio em sua totalidade. Ademais, com a tecnologia servindo de fio condutor para ações de cibersegurança, a tendência é que o quadro de ameaças digitais seja enfrentado com a excelência desejada.
(*) Alessandro Dall Orto é CEO da Dupay.